domingo, 18 de maio de 2014

"Copa não seria o momento ideal para manifestações", diz Felipão

Brazil coach Luiz Felipe Scolari


Treinador ainda elogiou a qualidade da seleção uruguaia
O técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, afirmou em entrevista à revista Época, que a Copa do Mundo não é um momento propício para os protestos que estão acontecendo no país, e defende que seu time não poderá ser usado como arma nas eleições e comentou como está vendo as manifestações no Brasil.
“No Brasil, temos direitos, somos democratas, temos uma democracia total dentro do Brasil e podemos nos manifestar. A Copa não seria o momento ideal, nem adequado. Convidamos pessoas de fora para nos visitar e poderíamos mostrar uma situação diferente. No dia das eleições, com nossos votos, é que temos de mostrar o que queremos”, disse Scolari.
"O resultado do campeonato mundial não tem que influenciar em nada, a não ser no aspecto futebol.  Não estamos jogando pela eleição de A, de B, do partido A ou do partido B. Jogamos pelo Brasil. O país não tem partido, é um país. Uma das coisas que discutimos lá dentro é “nós, aqui, somos seleção brasileira de futebol”. Nos preocuparemos e defenderemos aquilo que fizermos. Com o redor, não nos preocupamos. Ao terminarmos, sendo cidadãos comuns, preocuparemos com eleições e situações de melhora nisso e naquilo", completou.
Felipão ainda admitiu o favoritismo do Brasil no Mundial, mas apontou Alemanha, Espanha e Uruguai como candidatas ao título.
"Não acrescento o “absoluto”. Pelo que foi feito na Copa das Confederações, pelos amistosos, pelo sistema bem organizado, o Brasil é apontado por 16 das 32 seleções como candidato mais forte ao título. No íntimo, sabemos que somos grandes candidatos, mas há outros grandes candidatos, seleções tradicionais, e outras com boa qualidade, que poderão ser campeões", disse.
"É uma boa seleção (Uruguai). Tem uma excelente equipe, um técnico que trabalha com essa equipe há anos e faz um trabalho espetacular. Tem outras seleções que sabemos que são mais fracas, com menos possibilidades. Elas deverão se classificar entre os 16, um grande feito. Provavelmente, numa aposta, tem 0,1% de chance. As tradicionais tem mais chance", completou

"Copa não seria o momento ideal para manifestações", diz Felipão

Brazil coach Luiz Felipe Scolari


Treinador ainda elogiou a qualidade da seleção uruguaia
O técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, afirmou em entrevista à revista Época, que a Copa do Mundo não é um momento propício para os protestos que estão acontecendo no país, e defende que seu time não poderá ser usado como arma nas eleições e comentou como está vendo as manifestações no Brasil.
“No Brasil, temos direitos, somos democratas, temos uma democracia total dentro do Brasil e podemos nos manifestar. A Copa não seria o momento ideal, nem adequado. Convidamos pessoas de fora para nos visitar e poderíamos mostrar uma situação diferente. No dia das eleições, com nossos votos, é que temos de mostrar o que queremos”, disse Scolari.
"O resultado do campeonato mundial não tem que influenciar em nada, a não ser no aspecto futebol.  Não estamos jogando pela eleição de A, de B, do partido A ou do partido B. Jogamos pelo Brasil. O país não tem partido, é um país. Uma das coisas que discutimos lá dentro é “nós, aqui, somos seleção brasileira de futebol”. Nos preocuparemos e defenderemos aquilo que fizermos. Com o redor, não nos preocupamos. Ao terminarmos, sendo cidadãos comuns, preocuparemos com eleições e situações de melhora nisso e naquilo", completou.
Felipão ainda admitiu o favoritismo do Brasil no Mundial, mas apontou Alemanha, Espanha e Uruguai como candidatas ao título.
"Não acrescento o “absoluto”. Pelo que foi feito na Copa das Confederações, pelos amistosos, pelo sistema bem organizado, o Brasil é apontado por 16 das 32 seleções como candidato mais forte ao título. No íntimo, sabemos que somos grandes candidatos, mas há outros grandes candidatos, seleções tradicionais, e outras com boa qualidade, que poderão ser campeões", disse.
"É uma boa seleção (Uruguai). Tem uma excelente equipe, um técnico que trabalha com essa equipe há anos e faz um trabalho espetacular. Tem outras seleções que sabemos que são mais fracas, com menos possibilidades. Elas deverão se classificar entre os 16, um grande feito. Provavelmente, numa aposta, tem 0,1% de chance. As tradicionais tem mais chance", completou

"Copa não seria o momento ideal para manifestações", diz Felipão

Brazil coach Luiz Felipe Scolari


Treinador ainda elogiou a qualidade da seleção uruguaia
O técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, afirmou em entrevista à revista Época, que a Copa do Mundo não é um momento proprício para os protestos que estão acontecendo no país, e defende que seu time não poderá ser usado como arma nas eleições e comentou como está vendo as manifestações no Brasil.
“No Brasil, temos direitos, somos democratas, temos uma democracia total dentro do Brasil e podemos nos manifestar. A Copa não seria o momento ideal, nem adequado. Convidamos pessoas de fora para nos visitar e poderíamos mostrar uma situação diferente. No dia das eleições, com nossos votos, é que temos de mostrar o que queremos”, disse Scolari.
"O resultado do campeonato mundial não tem que influenciar em nada, a não ser no aspecto futebol.  Não estamos jogando pela eleição de A, de B, do partido A ou do partido B. Jogamos pelo Brasil. O país não tem partido, é um país. Uma das coisas que discutimos lá dentro é “nós, aqui, somos seleção brasileira de futebol”. Nos preocuparemos e defenderemos aquilo que fizermos. Com o redor, não nos preocupamos. Ao terminarmos, sendo cidadãos comuns, preocuparemos com eleições e situações de melhora nisso e naquilo", completou.
Felipão ainda admitiu o favoritismo do Brasil no Mundial, mas apontou Alemanha, Espanha e Uruguai como candidatas ao título.
"Não acrescento o “absoluto”. Pelo que foi feito na Copa das Confederações, pelos amistosos, pelo sistema bem organizado, o Brasil é apontado por 16 das 32 seleções como candidato mais forte ao título. No íntimo, sabemos que somos grandes candidatos, mas há outros grandes candidatos, seleções tradicionais, e outras com boa qualidade, que poderão ser campeões", disse.
"É uma boa seleção (Uruguai). Tem uma excelente equipe, um técnico que trabalha com essa equipe há anos e faz um trabalho espetacular. Tem outras seleções que sabemos que são mais fracas, com menos possibilidades. Elas deverão se classificar entre os 16, um grande feito. Provavelmente, numa aposta, tem 0,1% de chance. As tradicionais tem mais chance", completou

"Copa não seria o momento ideal para manifestações", diz Felipão

Brazil coach Luiz Felipe Scolari


Treinador ainda elogiou a qualidade da seleção uruguaia
O técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, afirmou em entrevista à revista Época, que a Copa do Mundo não é um momento proprício para os protestos que estão acontecendo no país, e defende que seu time não poderá ser usado como arma nas eleições e comentou como está vendo as manifestações no Brasil.
“No Brasil, temos direitos, somos democratas, temos uma democracia total dentro do Brasil e podemos nos manifestar. A Copa não seria o momento ideal, nem adequado. Convidamos pessoas de fora para nos visitar e poderíamos mostrar uma situação diferente. No dia das eleições, com nossos votos, é que temos de mostrar o que queremos”, disse Scolari.
"O resultado do campeonato mundial não tem que influenciar em nada, a não ser no aspecto futebol.  Não estamos jogando pela eleição de A, de B, do partido A ou do partido B. Jogamos pelo Brasil. O país não tem partido, é um país. Uma das coisas que discutimos lá dentro é “nós, aqui, somos seleção brasileira de futebol”. Nos preocuparemos e defenderemos aquilo que fizermos. Com o redor, não nos preocupamos. Ao terminarmos, sendo cidadãos comuns, preocuparemos com eleições e situações de melhora nisso e naquilo", completou.
Felipão ainda admitiu o favoritismo do Brasil no Mundial, mas apontou Alemanha, Espanha e Uruguai como candidatas ao título.
"Não acrescento o “absoluto”. Pelo que foi feito na Copa das Confederações, pelos amistosos, pelo sistema bem organizado, o Brasil é apontado por 16 das 32 seleções como candidato mais forte ao título. No íntimo, sabemos que somos grandes candidatos, mas há outros grandes candidatos, seleções tradicionais, e outras com boa qualidade, que poderão ser campeões", disse.
"É uma boa seleção (Uruguai). Tem uma excelente equipe, um técnico que trabalha com essa equipe há anos e faz um trabalho espetacular. Tem outras seleções que sabemos que são mais fracas, com menos possibilidades. Elas deverão se classificar entre os 16, um grande feito. Provavelmente, numa aposta, tem 0,1% de chance. As tradicionais tem mais chance", completou

"Copa não seria o momento ideal para manifestações", diz Felipão

Brazil coach Luiz Felipe Scolari


Treinador ainda elogiou a qualidade da seleção uruguaia
O técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, afirmou em entrevista à revista Época, que a Copa do Mundo não é um momento proprício para os protestos que estão acontecendo no país, e defende que seu time não poderá ser usado como arma nas eleições e comentou como está vendo as manifestações no Brasil.
“No Brasil, temos direitos, somos democratas, temos uma democracia total dentro do Brasil e podemos nos manifestar. A Copa não seria o momento ideal, nem adequado. Convidamos pessoas de fora para nos visitar e poderíamos mostrar uma situação diferente. No dia das eleições, com nossos votos, é que temos de mostrar o que queremos”, disse Scolari.
"O resultado do campeonato mundial não tem que influenciar em nada, a não ser no aspecto futebol.  Não estamos jogando pela eleição de A, de B, do partido A ou do partido B. Jogamos pelo Brasil. O país não tem partido, é um país. Uma das coisas que discutimos lá dentro é “nós, aqui, somos seleção brasileira de futebol”. Nos preocuparemos e defenderemos aquilo que fizermos. Com o redor, não nos preocupamos. Ao terminarmos, sendo cidadãos comuns, preocuparemos com eleições e situações de melhora nisso e naquilo", completou.
Felipão ainda admitiu o favoritismo do Brasil no Mundial, mas apontou Alemanha, Espanha e Uruguai como candidatas ao título.
"Não acrescento o “absoluto”. Pelo que foi feito na Copa das Confederações, pelos amistosos, pelo sistema bem organizado, o Brasil é apontado por 16 das 32 seleções como candidato mais forte ao título. No íntimo, sabemos que somos grandes candidatos, mas há outros grandes candidatos, seleções tradicionais, e outras com boa qualidade, que poderão ser campeões", disse.
"É uma boa seleção (Uruguai). Tem uma excelente equipe, um técnico que trabalha com essa equipe há anos e faz um trabalho espetacular. Tem outras seleções que sabemos que são mais fracas, com menos possibilidades. Elas deverão se classificar entre os 16, um grande feito. Provavelmente, numa aposta, tem 0,1% de chance. As tradicionais tem mais chance", completou

"Copa não seria o momento ideal para manifestações", diz Felipão

Brazil coach Luiz Felipe Scolari


Treinador ainda elogiou a qualidade da seleção uruguaia
O técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, afirmou em entrevista à revista Época, que a Copa do Mundo não é um momento proprício para os protestos que estão acontecendo no país, e defende que seu time não poderá ser usado como arma nas eleições e comentou como está vendo as manifestações no Brasil.
“No Brasil, temos direitos, somos democratas, temos uma democracia total dentro do Brasil e podemos nos manifestar. A Copa não seria o momento ideal, nem adequado. Convidamos pessoas de fora para nos visitar e poderíamos mostrar uma situação diferente. No dia das eleições, com nossos votos, é que temos de mostrar o que queremos”, disse Scolari.
"O resultado do campeonato mundial não tem que influenciar em nada, a não ser no aspecto futebol.  Não estamos jogando pela eleição de A, de B, do partido A ou do partido B. Jogamos pelo Brasil. O país não tem partido, é um país. Uma das coisas que discutimos lá dentro é “nós, aqui, somos seleção brasileira de futebol”. Nos preocuparemos e defenderemos aquilo que fizermos. Com o redor, não nos preocupamos. Ao terminarmos, sendo cidadãos comuns, preocuparemos com eleições e situações de melhora nisso e naquilo", completou.
Felipão ainda admitiu o favoritismo do Brasil no Mundial, mas apontou Alemanha, Espanha e Uruguai como candidatas ao título.
"Não acrescento o “absoluto”. Pelo que foi feito na Copa das Confederações, pelos amistosos, pelo sistema bem organizado, o Brasil é apontado por 16 das 32 seleções como candidato mais forte ao título. No íntimo, sabemos que somos grandes candidatos, mas há outros grandes candidatos, seleções tradicionais, e outras com boa qualidade, que poderão ser campeões", disse.
"É uma boa seleção (Uruguai). Tem uma excelente equipe, um técnico que trabalha com essa equipe há anos e faz um trabalho espetacular. Tem outras seleções que sabemos que são mais fracas, com menos possibilidades. Elas deverão se classificar entre os 16, um grande feito. Provavelmente, numa aposta, tem 0,1% de chance. As tradicionais tem mais chance", completou

"Copa não seria o momento ideal para manifestações", diz Felipão

Brazil coach Luiz Felipe Scolari


Treinador ainda elogiou a qualidade da seleção uruguaia
O técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, afirmou em entrevista à revista Época, que a Copa do Mundo não é um momento proprício para os protestos que estão acontecendo no país, e defende que seu time não poderá ser usado como arma nas eleições e comentou como está vendo as manifestações no Brasil.
“No Brasil, temos direitos, somos democratas, temos uma democracia total dentro do Brasil e podemos nos manifestar. A Copa não seria o momento ideal, nem adequado. Convidamos pessoas de fora para nos visitar e poderíamos mostrar uma situação diferente. No dia das eleições, com nossos votos, é que temos de mostrar o que queremos”, disse Scolari.
"O resultado do campeonato mundial não tem que influenciar em nada, a não ser no aspecto futebol.  Não estamos jogando pela eleição de A, de B, do partido A ou do partido B. Jogamos pelo Brasil. O país não tem partido, é um país. Uma das coisas que discutimos lá dentro é “nós, aqui, somos seleção brasileira de futebol”. Nos preocuparemos e defenderemos aquilo que fizermos. Com o redor, não nos preocupamos. Ao terminarmos, sendo cidadãos comuns, preocuparemos com eleições e situações de melhora nisso e naquilo", completou.
Felipão ainda admitiu o favoritismo do Brasil no Mundial, mas apontou Alemanha, Espanha e Uruguai como candidatas ao título.
"Não acrescento o “absoluto”. Pelo que foi feito na Copa das Confederações, pelos amistosos, pelo sistema bem organizado, o Brasil é apontado por 16 das 32 seleções como candidato mais forte ao título. No íntimo, sabemos que somos grandes candidatos, mas há outros grandes candidatos, seleções tradicionais, e outras com boa qualidade, que poderão ser campeões", disse.
"É uma boa seleção (Uruguai). Tem uma excelente equipe, um técnico que trabalha com essa equipe há anos e faz um trabalho espetacular. Tem outras seleções que sabemos que são mais fracas, com menos possibilidades. Elas deverão se classificar entre os 16, um grande feito. Provavelmente, numa aposta, tem 0,1% de chance. As tradicionais tem mais chance", completou

"Copa não seria o momento ideal para manifestações", diz Felipão

Brazil coach Luiz Felipe Scolari


Treinador ainda elogiou a qualidade da seleção uruguaia
O técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, afirmou em entrevista à revista Época, que a Copa do Mundo não é um momento proprício para os protestos que estão acontecendo no país, e defende que seu time não poderá ser usado como arma nas eleições e comentou como está vendo as manifestações no Brasil.
“No Brasil, temos direitos, somos democratas, temos uma democracia total dentro do Brasil e podemos nos manifestar. A Copa não seria o momento ideal, nem adequado. Convidamos pessoas de fora para nos visitar e poderíamos mostrar uma situação diferente. No dia das eleições, com nossos votos, é que temos de mostrar o que queremos”, disse Scolari.
"O resultado do campeonato mundial não tem que influenciar em nada, a não ser no aspecto futebol.  Não estamos jogando pela eleição de A, de B, do partido A ou do partido B. Jogamos pelo Brasil. O país não tem partido, é um país. Uma das coisas que discutimos lá dentro é “nós, aqui, somos seleção brasileira de futebol”. Nos preocuparemos e defenderemos aquilo que fizermos. Com o redor, não nos preocupamos. Ao terminarmos, sendo cidadãos comuns, preocuparemos com eleições e situações de melhora nisso e naquilo", completou.
Felipão ainda admitiu o favoritismo do Brasil no Mundial, mas apontou Alemanha, Espanha e Uruguai como candidatas ao título.
"Não acrescento o “absoluto”. Pelo que foi feito na Copa das Confederações, pelos amistosos, pelo sistema bem organizado, o Brasil é apontado por 16 das 32 seleções como candidato mais forte ao título. No íntimo, sabemos que somos grandes candidatos, mas há outros grandes candidatos, seleções tradicionais, e outras com boa qualidade, que poderão ser campeões", disse.
"É uma boa seleção (Uruguai). Tem uma excelente equipe, um técnico que trabalha com essa equipe há anos e faz um trabalho espetacular. Tem outras seleções que sabemos que são mais fracas, com menos possibilidades. Elas deverão se classificar entre os 16, um grande feito. Provavelmente, numa aposta, tem 0,1% de chance. As tradicionais tem mais chance", completou

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Ayrton Senna foi o último piloto a morrer na pista durante um GP da F-1


Piloto brasileiro foi a 24.ª vítima fatal na principal categoria do automobilismo


01 de maio de 2014 | 7h 00

  • Ciro Campos e Diego Salgado - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - A curva Tamburello, palco da trágica morte de Ayrton Senna há exatos 20 anos, tornou-se uma chicane em 1995, um ano depois do acidente com o piloto brasileiro na Fórmula 1. A medida da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) foi mesmo necessária. Naquele local, os pilotos Nelson Piquet, em 1987, e Gerhard Berger, dois anos depois, também sofreram graves acidentes e, por sorte, conseguiram se recuperar após as fortes batidas.

A segurança nas pistas foi apenas um dos pontos estratégicos colocados em prática pela FIA a fim de evitar novas tragédias na Fórmula 1. Ayrton Sennna foi o 24.º piloto morto em decorrência de um acidente na pista, seja em treinos ou provas. Desde então a principal categoria do automobilismo conseguiu pôr fim às tragédias - ocorreram posteriormente duas mortes, ambas de fiscais de pista. Maria de Villota, piloto de testes da Marussia, morreu 15 meses depois de sofrer um grave acidente durante um teste em linha reta no aeroporto de Duxford, na Inglaterra.
De 1974 a 1994, em 20 anos, oito pilotos morreram nas pistas. Outros 16 sofreram acidentes fatais nos primeiros 25 anos da Fórmula 1. A primeira morte deu-se em 1954, na quinta temporada. A vítima foi o argentino Onofre Marimón, nos treinos para o GP da Alemanha, em Nurburgring. O circuito alemão, nos anos seguintes, tornou-se o grande vilão da categoria. No local, o britânico Peter Collins morreu em 1958, assim como o holandês Carel Godin de Beaufort (1964), o inglês John Taylor (1966) e o alemão Gerhard Mitter (1969).

Já a corrida em Spa Francorchamps de 1960 foi marcada por duas mortes. Na ocasião, dois pilotos britânicos morreram. Chris Bristow perdeu o controle seu Cooper-Climax na 19.ª volta, na curva Burnenville. Na 24.ª, Alan Stacey, piloto da Lotus, acidentou-se após um pássaro acertar sua cabeça. Sem controle, o carro se chocou contra o muro.
No fatídico GP de Ímola, há 20 anos, o austríaco Roland Ratzenberger também morreu na pista. O acidente com o piloto ocorreu durante o treino classificatório, no dia 30 de abril. Após a morte, Senna chegou a abandonar a sessão para discutir com os fiscais sobre como aprimorar a segurança do circuito.
A segurança dos carros de competição e o equipamento pessoal dos pilotos também ajudaram para que as mortes deixassem de ocorrer. Entre as inovações surgidas após a morte de Senna, por exemplo, estão ideias simples como o Hans (suporte de cabeça e pescoço) e um sistema que impede as rodas de se soltarem.
ACIDENTES FATAIS
1954

Onofre Marimón (Argentina) - Treinos para o GP da Alemanha, em Nurburgring
1958Luigi Musso (Itália) - GP da França de 1958, em Reims
Peter Collins (Grã-Bretanha) - GP da Alemanha, em Nurburgring
Stuart Lewis-Evans (Grã-Bretanha) - GP do Marrocos, em Ain-Diab
1960Alan Stacey (Grã-Bretanha) - GP da Bélgica, em Spa Francorchamps
Chris Bristow (Grã-Bretanha) - GP da Bélgica, em Spa Francorchamps
1961Wolfgang Von Trips (Alemanha) - GP da Itália, em Monza
1964Carel Godin de Beaufort (Holanda) - Treinos para o GP da Alemanha, em Nurburgring
1966John Taylor (Grã-Bretanha) - GP da Alemanha, em Nurburgring
1967Lorenzo Bandini (Itália) - GP de Mônaco, em Monte Carlos
1968Jo Schlesser (França) - GP da França, em Rouen
1969Gerhard Mitter (Alemanha) - Treinos para o GP da Alemanha, em Nurburgring
1970Piers Courage (Grã-Bretanha) - GP da Holanda, em Zandvoort
Jochen Rindt (Áustria) - GP da Itália, em Monza
1973Roger Williamson (Grã-Bretanha) - GP da Holanda, em Zandvoort
François Cevert (França) - Treinos para o GP dos EUA, em Watkins Glen
1974Helmuth Koinigg (Áustria) - GP dos EUA, em Watkins Glen
Mark Donohue (EUA) - Treinos para o GP da Áustria, em A1-Ring
1977Tom Pryce (Grã-Bretanha) - GP da África do Sul, em Kyalami
1978Ronnie Peterson (Suécia) - GP da Itália, em Monza
1982Gilles Villeneuve (Canadá) - Treinos para o GP da Bélgica, em Zolder
Ricardo Paletti (Itália) - GP do Canadá, em Montreal
1994Roland Ratzenberger (Áustria) - Treinos para o de San Marino, em Ímola
Ayrton Senna (Brasil) - GP de San Marino, em Ímola