Vettel sobra em Valência e faz 3ª pole no ano; brasileiros largam na 7ª fila (Postado por Lucas Pinheiro)

Quem corre em casa em Valência é Fernando Alonso, mas quem se sente à vontade mesmo na pista de rua espanhola é Sebastian Vettel. Nos segundos finais do treino classificatório para o GP da Europa, o piloto da RBR trucidou o tempo dos adversários, cravou 1m38s086, e garantiu sua terceira pole position na temporada, a terceira seguida no circuito em que possui duas vitórias. Com o feito, o jovem alemão igualou as 33 poles de outros dois campeões mundiais, Alain Prost e Jim Clark, e fica atrás apenas de Michael Schumacher (68) e Ayrton Senna (65) na lista dos pilotos que mais largaram na frente na história da Fórmula 1.

Enquanto isso, Alonso ficou fora da superpole por poucos milésimos e decepcionou os torcedores espanhóis. O piloto da Ferrari vai partir em 11º. A segunda posição no grid ficou com Lewis Hamilton, da McLaren, (1m38s410), quase quatro décimos atrás de Vettel. Na sequência vieram Pastor Maldonado, da Williams, e a dupla da Lotus, Romain Grosjean e Kimi Raikkonen.

Os brasileiros ficaram pelo caminho, no Q2, e largarão juntos, na sétima fila. Por menos de um milésimo, Felipe Massa (1m38s780) não conseguiu uma vaga na superpole e parte de 13º, logo à frente de Bruno Senna, que marcou o tempo de 1m39s207.

O GP da Europa está marcado para as 9h deste domingo (horário de Brasília). A TV Globo abre a transmissão ao vivo às 8h40, mostrando o clima nos bastidores, com entrevistas nos boxes. O GLOBOESPORTE.COM acompanha a prova nas ruas de Valência em Tempo Real, com vídeos.

Webber é eliminado logo de cara
A grande decepção da atividade ficou por conta de Mark Webber. Enquanto seu parceiro de equipe fez a pole, o australiano, com problemas na asa móvel (os mesmos que o atrapalharam no treino livre da manhã), caiu logo no Q1, com o tempo de 1m40s395 e largará apenas na 19ª posição. O francês Jean-Eric Vergne, da STR, mostrou mais uma vez que treino classificatório não tem sido seu forte: foi eliminado na primeira parte pela quinta vez em oito etapas. Quem se aproveitou foi Heikki Kovalainen, que levou a “nanica” Caterham ao Q2 pela segunda vez no ano. Vitaly Petrov (20º), Pedro de la Rosa (21º), Narain Karthikeyan (22º) e Charles Pic (23º) também foram eliminados. Com problemas estomacais, Timo Glock, da Marussia, sequer participou do treino e é dúvida para a corrida de domingo.

O mais rápido do Q1 foi Maldonado, com 1m38s825. A Force India repetiu o bom desempenho dos treinos livres: Di Resta foi o segundo mais rápido, seguido por Hulkenberg. Massa e Senna avançaram com tranquilidade ao Q2, respectivamente, em 7º e 10º.

Dupla da Ferrari fica fora do Q3
Em uma segunda parte muito equilibrada, com uma diferença de pouco mais de dois centésimos entre o mais rápido, Romain Grosjean, (1m38s489) e o 13º, Felipe Massa (1m38s770), a dupla da Ferrari não emplacou nenhum carro na superpole pela primeira vez desde o GP da Austrália. Por apenas quatro milésimos, Alonso não conseguiu bater o tempo do japonês da Sauber e largará em 11º. Bruno também caiu no Q2, fez o 14º tempo (1m39s207). Também ficaram fora: Michael Schumacher (12º), Sergio Pérez (15º), Kovalainen (16º) e Daniel Ricciardo (17º).

Classificaram-se para a superpole na sequência de tempos: Grosjean, Rosberg, Di Resta, Vettel, Raikkonen, Button, Maldonado, Hamilton, Hulkenberg e Kobayashi.

Vettel voa baixo
Como é de costume em superpoles, os pilotos deixaram para buscar as voltas rápidas nos instantes finais, com a pista mais quente. Com o cronômetro zerado, Vettel cravou o impressionante tempo de 1m38s086 e dificultou a vida dos adversários. Hamilton bem que tentou superar o alemão, mas passou longe da marca e fez 1m38s410. Pelo menos, a volta foi suficiente para garantir a segunda posição no grid. A um minuto do fim, Maldonado anotou 1m38s475, que lhe garantiu o terceiro lugar. A dupla da Lotus confirmou a boa performance dos treinos livres: Grosjean em quarto e Raikkonen em quinto. Outra equipe que esteve bem durante todo o fim de semana, a Force India, emplacou os dois carros no Q3, mas obteve posições discretas no grid: Hulkerberg foi o oitavo e Di Resta, o décimo. Entre eles, ficou Jenson Button, da McLaren.

Confira o grid de largada para o GP da Europa:
1 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m38.086s
2 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m38.410s
3 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Renault) - 1m38.475s
4 - Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault) - 1m38.505s
5 - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus-Renault) - 1m38.513s
6 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m38.623s
7 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - 1m38.741s
8 - Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) - 1m38.752s
9 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m38.801s
10 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - 1m38.992s

Eliminados no Q2:
11 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m38.707s
12 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m38.770s
13 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m38.780s
14 - Bruno Senna (BRA/Williams-Renault) - 1m39.207s
15 - Sergio Perez (MEX/Sauber-Ferrari) - 1m39.358s
16 - Heikki Kovalainen (FIN/Caterham-Renault) - 1m40.295s
17 - Daniel Ricciardo (AUS/STR-Ferrari) - 1m40.358s

Eliminados no Q3:
18 - Jean-Eric Vergne (FRA/STR-Ferrari) -1m40.203s
19 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m40.395s
20 - Vitaly Petrov (RUS/Caterham-Renault) - 1m40.457s
21 - Pedro de la Rosa (ESP/HRT-Cosworth) - 1m42.171s
22 - Narain Karthikeyan (IND/HRT-Cosworth) - 1m42.527s
23 - Charles Pic (FRA/Marussia-Cosworth) - 1m42.675s
Não particou da atividade:
24 - Timo Glock (ALE/Marussia-Cosworth) - sem tempo

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Após a chuva, Nadal para Djokovic e se torna o maior campeão em Paris (Postado por Lucas Pinheiro)

Roger Federer tentou cinco vezes em Paris e não teve sucesso. O próprio Novak Djokovic, antes de chegar ao topo do ranking, já havia sido abatido em três tentativas no torneio. Neste fim de semana, o sérvio teve outra chance. Lutou, correu atrás, jogou um tênis inspirado por um set e meio. Não adiantou. Nem a chuva, que interrompeu a final e adiou o término para esta segunda-feira, fez diferença. Rafael Nadal triunfou mais uma vez em Roland Garros. Depois de segurar a reação do número 1 do mundo, o espanhol fez 6/4, 6/3, 2/6 e 7/5 e conquistou o Grand Slam francês pela sétima vez. Nenhum homem na história venceu no saibro parisiense tantas vezes.

Até este domingo, o atual número 2 do mundo dividia o posto de maior campeão com Bjorn Borg, vencedor em 1974, 1975, 1978, 1979, 1980 e 1981). Os números de Nadal, contudo, já eram mais impressionantes que os do sueco. O espanhol chegou ao hexa em sete participações. Hoje, soma 52 vitórias e apenas uma derrota (para Robin Soderling, nas oitavas de final em 2009).

Ao todo, Nadal tem agora 11 títulos de Grand Slam no currículo. Além dos sete em Paris (2005, 2006, 2007, 2008, 2010, 2011 e 2012), o atleta de 26 anos conquistou o Torneio de Wimbledon em 2008 e 2010, o Australian Open em 2009 e o US Open em 2010.

O feito de Nadal na terra batida também impede que Djokovic se torne o terceiro tenista em todos os tempos a vencer quatro Grand Slams em sequência. O sérvio é o atual detentor dos troféus de Wimbledon, do US Open e do Australian Open. Apenas o americano Don Budge e o australiano Rod Laver triunfaram em todos os Majors de forma consecutiva.

Precisão no começo faz diferença

Nadal entrou em quadra mais sólido, sem dar pontos de graça a Djokovic e atacando melhor. Enquanto o sérvio buscava uma maneira de incomodar o rival, Nadal se afirmava com duas quebras de saque e uma maiúscula vantagem de 3/0. O espanhol, contudo, não manteve o fantástico nível. Quando cometeu um par de erros, viu Nole crescer. O sérvio devolveu as duas quebras e igualou o placar em 3/3. No sétimo game, porém, Djokovic cometeu uma dupla falta no break point e deu a vantagem a Nadal novamente. O número 2 do mundo não vacilou mais e manteve a dianteira. Com uma curtinha e um forehand vencedores, fez 6/4.

A previsão de chuva acabou se confirmando, mas os pingos, que já haviam aparecido brevemente no primeiro set, não eram grossos o bastante para forçar a interrupção da partida. A partida seguiu como na parcial anterior, com os dois tenistas fazendo belas defesas e brigando pelo controle dos pontos da linha de base. Nadal saiu na frente mais uma vez, cortesia de nova dupla falta de Djokovic em um break point. O sérvio, porém, igualou o jogo no quarto game, devolvendo a quebra com uma passada e um lob vencedores.

Assim como no primeiro set, Nadal brilhou no sétimo game. Com um forehand vencedor, quebrou Djokovic. O número 1, irritado, descontou no banco em que senta. Deu uma pancada violenta com a raquete e quebrou a estrutura de madeira. Pouco depois, Nadal confirmou o saque e fez 5/3. A chuva, então, aumentou e mandou os tenista de volta ao vestiário. A paralisação durou cerca de meia hora e, no retorno, Nole cometeu três erros. Com dois set points, Nadal aproveitou o segundo com uma passada de backhand e fechou o set: 6/3.

Sob pingos, a reação

O espanhol parecia arrancar para uma vitória em três sets quando quebrou o saque do sérvio no segundo game da terceira parcial e abriu 2/0. Djokovic, então, passou a jogar mais solto. Arriscou um saque-e-voleio, começou a acertar mais e se defender melhor. O duelo, enfim, mudou. Nadal passou a forçar mais e arriscar mais, mas não tinha sucesso. Embalado, o número 1 venceu seis games seguidos e se manteve vivo no jogo: 6/2.

Nadal não conseguia forçar tantos erros do sérvio, e Djokovic abriu o quarto set com uma quebra. O número 2 havia perdido oito games consecutivos quando, enfim, voltou a confirmar o saque. Os pingos finos continuavam, e o árbitro de cadeira então suspendeu a partida. Desta vez, a paralisação foi mais longa. Depois de quase uma hora de espera, às 20h locais (15h de Brasília), a organização decidiu adiar o recomeço para segunda-feira.

Nadal melhor no recomeço

Os dois tenistas voltaram à quadra às 12h de Paris no dia seguinte, e Nadal, assim como no dia anterior, começou melhor. Ainda descalibrado, Djokovic cometeu três erros e viu o rival acertar uma passada para quebrar o saque. Nadal confirmou o serviço, fez 3/2 e voltou à dianteira. A chuva, então, voltou. Depois do nono game, os dois tenistas conversaram e decidiram esperar, ainda em quadra, que os pingos parassem.

O jogo seguiu tenso, com a torcida vibrando e os dois tenistas confirmando sem ceder break points. No 12º game, Nadal atacou o serviço de Djokovic e, com um forehand vencedor, chegou ao match point. A pressão foi muito grande para o sérvio. O número 1 do mundo fez uma dupla falta e decretou o fim do jogo.

Hamilton conquista GP do Canadá e é 7o vencedor do ano na F1

domingo, 10 de junho de 2012 18:26 BRTto [+]

1 de 1Versão na íntegra

Por Steve Keating

MONTREAL (Reuters) - Lewis Hamilton, da McLaren, arrebatou a vitória no Grande Prêmio do Canadá neste domingo e se tornou o sétimo vencedor da sétima prova da temporada de Fórmula 1, assumindo a liderança do campeonato.

O britânico teve que superar um desafio feroz após a segunda parada nos boxes, cravando uma série de voltas mais rápidas para deter a Red Bull do atual campeão Sebastian Vettel e a Ferrari de Fernando Alonso.

O francês Romain Grosjean foi o segundo com sua Lotus, um impulso na carreira, e o mexicano Sergio Pérez cruzou em terceiro para a Sauber depois de ultrapassar Alonso - um piloto que pode ser seu parceiro na próxima temporada.

A vitória foi a terceira de Hamilton em Montreal, onde ele triunfou pela primeira vez em 2007.

O campeão de 2008, que também subiu no alto do pódio canadense em 2010, viveu seus momentos mais preocupantes nas duas paradas - o ponto fraco da McLaren nesta temporada - mas na pista ninguém pode superá-lo.

"Que sentimento ótimo, foi aqui que venci meu primeiro GP e sabia que hoje seria uma corrida muito, muito dura, mas adorei cada minuto", disse Hamilton, que soma 88 pontos diante dos 86 de Alonso e dos 85 de Vettel.

Brandindo a bandeira britânica ao sair do carro após uma final eletrizante, ele abraçou seus mecânicos enquanto sua namorada, a cantora Nicole Scherzinger, beijava o visor de seu capacete.

"Faz cinco anos que venci aqui pela primeira vez e agora é tão bom quanto. É ótimo estar no lugar mais alto", declarou. "Foi uma das melhores corridas que fiz em muito tempo."

Vettel largou na pole, como no ano passado, e liderou no início da prova de 70 voltas, mas perdeu ritmo nas voltas finais e caiu para a quarta posição em um grande prêmio que a Red Bull ainda não venceu.

O espanhol Alonso, que pretendia dar à ressuscitada Ferrari uma vitória no 30o aniversário da trágica morte de Gilles Villeneuve, mas lutou com pneus gastos no final, teve que se contentar com a quinta colocação.

© Thomson Reuters 2012 All rights reserved.

 

 

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União vai negociar com estados para cumprir exigências da Fifa, diz Aldo (Postado por Lucas Pinheiro)

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse na tarde desta quarta-feira (6), no Rio de Janeiro, que o governo federal vai negociar com estados e municípios para que as garantias dadas à Federação Internacional de Futebol (Fifa) sejam cumpridas.

"Nos compromissos assumidos pelo governo do presidente Lula junto à Fifa está claro que o governo criará e votará normas nacionais para compatibilizar a legislação com esses compromissos e, no caso da legislação municipal ou estadual entrar em conflito com a legislação nacional, o governo agirá junto aos estados e municípios para que a norma seja cumprida", afirmou ao ser indagado sobre liberação de bebidas em estádios e meia-entrada em jogos da Copa.

Nesta quarta, a Lei Geral foi publicada sem a liberação expressa da venda de bebidas alcoólicas nos estádios e com uma brecha para que a meia-entrada para estudantes seja liberada nos municípios e estados-sede que têm leis sobre o tema.

O texto sancionado autoriza meia-entrada para idosos, conforme prevê o Estatuto do Idoso, e desconto de 50% para estudantes apenas nos ingressos do grupo 4, a preços populares.

No entanto, a presidente abriu caminho para permitir a meia-entrada para estudantes em todas as categorias de ingressos ao vetar artigo segundo o qual regras estaduais e municipais sobre descontos não se aplicam ao evento.

Ao justificar o veto, a presidente argumenta que "lei federal que suspenda gratuidades e descontos previstos em normas de estados e municípios pode representar violação ao pacto federativo".

Com isso, se quiser restringir a meia-entrada, a Fifa terá, em tese, de negociar com estados e municípios-sede de jogos da Copa para que revoguem eventuais leis específicas sobre o assunto durante o Mundial. O mesmo acontecerá com a bebida alcoólica, que estados e municípios que proíbem terão que revogar leis para que o álcool seja permitido.

De acordo com Aldo Rebelo, nos pontos em que possa haver conflito entre a Lei Geral da Copa e as legislações estaduais e municipais, o governo agirá. Ele explicou que uma parte do que está na Lei Geral da Copa trata de legislação concorrente, ou seja, matéria sobre a qual podem legislar tanto a União quanto o estado e o município.

"Portanto, a União não tem como, nesses casos, sob pena de inconstitucionalidade, revogar uma legislação estadual ou municipal. Mas o governo tem o compromisso assumido nas suas responsabilidades de apoiar nos estados e municípios a adequação da legislação estadual ou municipal à norma nacional aprovada na Lei Geral da Copa".