sábado, 30 de julho de 2011

Imbatível no tiro curto, Cielo voa nos 50m livre e vira bicampeão mundial (Postado por Erick Oliveira)

Não importa se é o no Cubo d’Água, no Foro Itálico ou no Centro Esportivo Oriental. Entre os seres vivos sem escamas ou barbatanas, Cesar Cielo continua sendo o mais veloz do planeta dentro d’água. Na final dos 50m, neste sábado, o brasileiro só precisou de 21s52 para engolir sete adversários de uma vez no Mundial de Xangai. No penúltimo dia de um mês tenso, que o obrigou a trancar as braçadas dentro de um terno enquanto se defendia da acusação de doping, foi buscar o ouro na prova favorita, o seu segundo na competição chinesa. Com ou sem supermaiô, ainda está para surgir alguém capaz de se mover mais rápido dentro de uma piscina.Dono do melhor tempo da semifinal, o brasileiro Bruno Fratus, de apenas 22 anos, não conseguiu alcançar o pódio e bateu em quinto lugar. A prata ficou com o italiano Luca Dotto, que sequer ameaçou Cielo com 21s90. O terceiro degrau do pódio é do francês Alain Bernard, que tinha passado raspando com o oitavo tempo da semi, mas se recuperou na final e cravou 21s92.
Assim que bateu em primeiro, Cielo olhou para o placar. Não festejou tanto como no ouro dos 50m borboleta, que quebrava o gelo do julgamento por doping. Naquela primeira vitória, o brasileiro sentou na raia, gritou, chorou compulsivamente. O ouro era surpresa, numa prova que não é sua especialidade. Desta vez, apenas sorriu e foi cumprimentar Fratus, que vinha na raia ao lado. Tirou a touca e os óculos, saiu da piscina, apontou para o céu e acenou para a torcida. Com a tranquilidade de quem está se acostumando com a glória.
- A prova de 50m borboleta é mais tensa, não tenho experiência nela, nunca tinha nadado em campeonato internacional. Os 50m livre eu nado dormindo, se precisar. É a confiança que tenho de olhar para o fundo, saber a metragem em que eu estou, se vou aguentar passar sem respirar ou não. Então é uma prova bem mais tranquila, um cenário bem mais relaxado. Mesmo assim, a adrenalina da final pega bem forte – explicou o bicampeão mundial.
No pódio, ele segurou firme a briga contra o choro. Levantou os dois braços, sorrindo, e recebeu a medalha de Coaracy Nunes, presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos. Cumprimentou Bernard e Dotto antes de dar um grande suspiro para ouvir o hino. Ainda na introdução, olhou para os dois lados e deu um tchauzinho para alguém na arquibancada. Cantou a parte final do hino com um sorriso no rosto e os olhos cheios d’água. Ao deixar o pódio, ainda imitou os olhos puxados dos chineses, mostrando que estava em casa. Supremacia no tiro curto
É a terceira vez seguida que Cielo vence os 50m livre nas grandes competições. Conquistou o ouro em Pequim-2008, Roma-2009, e agora Xangai-2011. Para completar, é o dono do recorde mundial da prova, com 20s91, na piscina do Clube Pinheiros, em São Paulo, em dezembro de 2009, pouco antes da proibição dos supermaiôs.
O bicampeão admitiu que a ausência de Fred Bousquet, eliminado na semifinal, facilitou sua tarefa neste sábado. Ele estava preocupado com o tempo de Bruno Fratus, o melhor da semi. O jovem de 22 anos, que nadou novamente com a bermuda emprestada por Cielo, após ver a sua rasgada na sexta-feira, não conseguiu repetir a performance na decisão, mas saiu satisfeito com a experiência e não vê a hora de cair na piscina de novo nas Olimpíadas de, em 2012.
- O tempo que fiz ontem dava para ter ficado em segundo. Mas valeu a experiência, é meu primeiro Mundial. No ano que vem, nas Olimpíadas, as coisas vão ser mais simples de lidar. Quero nadar de novo esta prova. Talvez tenha pesado um pouco o fato de estar na raia 4. Eu precisava que a bermuda rasgasse de novo – brincou Fratus.
É a quarta medalha de ouro do Brasil em Xangai. Ana Marcela Cunha abriu os trabalhos vencendo a maratona aquática de 25m; o próprio Cielo bateu em primeiro nos 50m borboleta; e Felipe França faturou o ouro nos 50m peito. A vitória de Cesar neste sábado é a primeira "olímpica" do país, já que as outras três provas não fazem parte do programa dos Jogos.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Com bermuda de Cielo, Fratus puxa dobradinha nas semis dos 50m livre (Postado por Erick Oliveira)

Um brasileiro com o melhor tempo na semifinal dos 50m livre? Até aí, nenhuma novidade. A surpresa desta sexta-feira no Mundial de Xangai não foi a bandeira, mas o nome. O jovem Bruno Fratus, de 22 anos, roubou a cena no Centro Esportivo Oriental e deixou para trás os homens mais rápidos das piscinas. Com 21s76, surpreendeu e foi o primeiro a tocar na borda, puxando uma dobradinha verde-amarela com Cesar Cielo, que fez 21s79 e avançou em segundo lugar para a disputa de medalhas, marcada para as 7h09m deste sábado (no horário de Brasília). Cinco minutos antes de cair na água, Fratus ganhou uma dose extra de adrenalina: sua bermuda rasgou e ele teve de correr para pegar uma emprestada de Cielo.- Bom, né? Nem tem muito o que falar. Eu estava nervoso porque minha bermuda rasgou e tive que pegar essa aqui do Cesar emprestada. Faltando cinco minutos para a prova eu saí correndo, troquei de bermuda, quase coloquei do avesso e voltar para nadar. É meu adversário, mas tenho Cielo ao meu lado. Ele me deu força, me emprestou a bermuda, falou para eu ir com calma. Quando você tem o apoio de um cara como ele, você se sente muito mais tranquilo – afirmou Fratus ao deixar a piscina.
Cielo, que emprestou a Fratus uma bermuda igual à sua, de cor azul, afirmou que a correria deu um gás extra ao companheiro.
- Até eu fiquei um pouquinho ansioso por causa dele. Mas acho que fez bem a ele ter essa adrenalina a mais. Agora, a ideia é a gente baixar um pouquinho esses tempos para segurar esse um e dois amanhã. Não vi o Bruno na raia 1. Dei até uma respirada, só garanti os caras que estavam do meu lado. Foi até uma surpresa. Vi um número 2 do meu lado e pensei: “Quem ganhou a série?” Foi bacana, uma prova bem legal para nós dois.
O terceiro melhor tempo foi do americano Nathan Adrian (21s94), que liderou a primeira bateria, seguido pelo italiano Luca Dotto (21s97). O francês Alain Bernard passou raspando e avançou com o oitavo tempo (22s07). O sul-africano Ronald Schoeman, que criticou o fato de Cielo ser liberado para o Mundial após o julgamento por doping, amargou a última colocação entre os 16 nadadores e ficou fora da final.
Assim que bateram nas duas primeiras posições e viram a confirmação dos tempos, Fratus e Cielo, com suas bermudas idênticas, abriram os sorrisos e foram se abraçar. Não foi a primeira vez que Fratus deixou Cielo para trás. No Troféu Maria Lenk, o jovem nadador bateu o medalhão para vencer os 100m livre. Foi ali, por sinal, que ele conseguiu o índice para o Mundial de Xangai. Desta vez, a diferença entre os brasileiros foi de três centésimos.
Fratus mostrou confiança desde o momento em que entrou na área da piscina para a segunda bateria das semis. Com os dois braços para o alto, saudou a torcida chinesa. Cielo entrou esfregando as mãos, como se contasse os segundos para cair na água em sua prova favorita. Bateu forte no peito e apontou para o céu antes de subir no bloco. Só não imaginava que, 20 segundos depois, o desfecho seria tão surpreendente.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

‘Piano’ pesa, e Cielo perde o pódio dos 100m livre por um centésimo (Postado por Erick Oliveira)

Quando saiu da piscina na semifinal dos 100m livre, Cesar Cielo avisou: “Segurei um piano nas costas, está difícil nadar”. Nesta quinta-feira, no retorno ao Centro Esportivo Oriental, ficou claro que a frase não era mero jogo de cena. Na prova que lhe deu a primeira medalha olímpica da carreira, o brasileiro penou para ir e voltar na piscina. Para ir, nem tanto, já que fez a virada na frente. Nos últimos 50m, contudo, o piano pesou. Cielo perdeu fôlego, viu três rivais apertarem as braçadas e, por apenas um centésimo, ficou fora do pódio. Bateu em quarto lugar com 48s01, e o bronze escorregou para as mãos do francês William Meynard. O ouro, como tinha previsto o próprio Cesar, ficou com o australiano James Magnussen, e a prata com o canadense Brent Hayden.
Em Roma, há dois anos, Cielo venceu os 100m livre com direito ao recorde mundial que dura até hoje, 46s91. Em Pequim-2008, já tinha conquistado o bronze da prova, seu primeiro pódio olímpico. Desta vez, o cenário foi diferente. Quarto melhor das eliminatórias e quinto da semifinal, Cielo admitiu que o julgamento por doping prejudicou a reta final da preparação. O tal “piano” não o impediu de ganhar o ouro nos 50m borboleta e não tira dele o favoritismo nos 50m livre, que terá sua final disputada no sábado. Nos 100m, contudo, não basta cruzar a piscina, é preciso voltar. E foi aí que o brasileiro perdeu fôlego.
- Foi quase, né? Por um centésimo. Estou bem satisfeito com a prova, com a atitude que eu tive, coragem e confiança de passar forte. Foi mais ou menos dentro do que eu esperava, acho que eu nadei bem. Mas o pessoal está nadando melhor os 100m. É uma prova em que venho tendo dificuldades desde o Pan-Pacífico. Ainda mais agora que esse finalzinho vem pegando. Vamos ver o que a gente vai fazer para os 100m a partir dessa competição, mas agora é focar nos 50m – avisou Cielo, já pensando na sua prova favorita.
Assim que bateu em quarto, Cielo foi cumprimentar Magnussen, como se já soubesse que o resultado da prova seria aquele. O australiano, que já tinha surpreendido no revezamento 4x100m livre e sobrou nas semifinais, confirmou o favoritismo nesta quinta-feira. O nadador de apenas 20 anos bateu em primeiro com o tempo de 47s63.
- Eu fiquei na água, queria curtir a experiência de ser o número 1, foi uma celebração. Isso significa muito para mim e para a natação australiana também - festejou Magnussen.
Hayden fez 47s95, seguido pelos 48s00 de Meynard. A decepção ficou por conta do americano Nathan Adrian, que tinha brilhado na semifinal, mas só conseguiu chegar em sexto, com 48s23.
Confira o resultado final dos 100m livre em Xangai:
1. James Magnussen (AUS) - 47s63
2. Brent Hayden (CAN) - 47s95
3. William Meynard (FRA) - 48s00
4. Cesar Cielo (BRA) - 48s01
5. Fabien Gilot (FRA) - 48s13
6. Nathan Adrian (EUA) - 48s23
7. Luca Dotto (ITA) - 48s24
8. Sebastiaan Verschuren (HOL) - 48s27

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Dilma não quer Teixeira no sorteio da Copa, diz jornal



Alvo de denúncias, cartola não deve discursar no primeiro grande evento para o mundial que será disputado em 2014


CBF/Divulgação
ronaldo e ricardo teixeira
Ronaldo será atração no sorteio; anfitrião do evento deve ser apenas coadjuvante
O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, pode não aparecer no sorteio das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2014, que será realizado neste sábado (30), na Marina da Glória, zona sul do Rio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Teixeira também acumula o cargo de presidente do COL, o Comitê Organizador Local da Copa do Mundo. Ou seja, na prática, é ele o anfitrião do evento. Mas o jornal teve acesso a uma programação que aponta apenas o presidente da Fifa, Joseph Blatter, e a presidente Dilma Rousseff como responsáveis por discursos.

O evento receberá dirigentes de 175 países e mais de 800 jornalistas do mundo inteiro, e é considerado o ponto de partida, na prática, para a Copa do Mundo, embora as eliminatórias já tenham começado em alguns continentes.

A programação, que previa inicialmente um discurso de boas-vindas feito por Teixeira, com três minutos de duração, foi modificada pela Fifa, e isso teria acontecido a pedido de Dilma. A mudança pegou de surpresa a diretora-executiva do COL, Joana Havelange, filha de Ricardo Teixeira e uma das responsáveis pela organização do evento.

Nos últimos meses, o presidente da CBF vem sendo alvo de diversas denúncias de corrupção e enriquecimento ilícito, dentro e fora do Brasil, e Dilma não quer ver sua imagem veiculada ao cartola num momento em que o governo federal enfrenta grave crise, com denúncias de irregularidades na área de transportes.

Presidente da CBF desde 1989, Teixeira já foi alvo de diversas denúncias, inclusive de duas CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito) realizadas em 1999 pelo Congresso. Neste ano, foi acusado por um dirigente inglês de pedir propina para votar na Inglaterra como sede da Copa de 2018, em votação vencida pela Rússia.

O cartola também está envolvido em negócios suspeitos com imóveis na região serrana do Rio, e é acusado de receber dinheiro público para organizar um amistoso da seleção brasileira em que não teve nenhuma despesa, em 2008, contra Portugal, na cidade-satélite do Gama (DF).

O sorteio dos grupos da Copa de 2014 será realizado com a presença de vários astros do futebol brasileiro, do passado e do presente. Entre os nomes confirmados estão Ronaldo, Zagallo, Zico, Cafu, Bebeto, Neymar e Adryan, meia da seleção brasileira sub-17.


segunda-feira, 25 de julho de 2011

Hamilton domina prova e vence Grande Prêmio da Alemanha

O espanhol Alonso ficou em 2º; o australiano Webber em 3º; o alemão Vettel em 4º e o brasileiro Felipe Massa em 5º


Patrik Stollarz/AFP
lewis
O inglês Lewis Hamilton sobe ao pódio para comemorar a vitória do GP alemão


O inglês Lewis Hamilton conquistou neste domingo (24) a sua segunda vitória na temporada 2011 da Fórmula 1 ao triunfar no GP da Alemanha, realizado no circuito de Nurburgring. O piloto da McLaren assumiu a liderança da prova na primeira curva, após sair da segunda posição, e dominou o restante da prova de 60 voltas.

O pódio da corrida foi completado pelo espanhol Fernando Alonso, da Ferrari, que ficou na segunda colocação após vencer o GP da Inglaterra há duas semanas, e pelo australiano Mark Webber, da Red Bull, que terminou em terceiro lugar após largar da primeira posição.

Eles foram seguidos pelo alemão Sebastian Vettel, da Red Bull, que venceu seis provas neste ano, mas teve o seu pior desempenho na temporada, e pelo brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, que perdeu a quarta posição no último pit stop. Já o brasileiro Rubens Barrichello, da Williams, abandonou a corrida.

Os alemães Adrian Sutil, da Force India, Nico Rosberg e Michael Schumacher, ambos da Mercedes, o japonês Kamui Kobayashi, da Sauber, e o russo Vitaly Petrov, da Renault, completaram, em ordem, a zona de pontuação da corrida em Nurburgring.

Apesar do resultado ruim, Vettel segue na liderança do Mundial de Pilotos, com 216 pontos, contra 139 de Webber, 134 de Hamilton e 130 de Alonso. Já Massa é o sexto colocado, com 62 pontos, após a realização de 10 corridas, e Barrichello está na 16ª posição, com quatro pontos. O Mundial de Construtores segue sendo liderado pela Red Bull, com 355 pontos. A McLaren está na segunda colocação, com 243 pontos.

A 11ª etapa da temporada 2011 da Fórmula 1 será realizada já no próximo domingo, no circuito de Budapeste, com a disputa do GP da Hungria.

A CORRIDA - A prova não foi realizada sob chuva, mas teve início com a pista úmida, já que choveu antes da disputa do GP da Alemanha. Na largada, o pole position Webber não conseguiu manter a ponta e foi ultrapassado por Hamilton. Alonso ultrapassou Vettel para assumir o terceiro lugar. Já Massa tentou ser agressivo na largada, mas não conseguiu passar Vettel e caiu para o sexto lugar atrás do alemão Nico Rosberg.

O brasileiro enfrentou dificuldades para ultrapassar o piloto da Mercedes, o que o fez perder contato com os primeiros colocados. Vettel deu o troco em Alonso, mas perdeu a terceira colocação para o espanhol na oitava volta. Na 12ª, Hamilton perdeu a liderança para Webber ao cometer um erro, mas recuperou a ponta logo em seguida. Enquanto isso, Barrichello abandonou a corrida por problemas na sua Williams.

Com a estratégia de pit stops, a Red Bull chegou colocar Webber na liderança do GP da Alemanha. A McLaren, porém, conseguiu ver Hamilton reassumir a ponta ao colocar os pneus duros no carro do piloto inglês antes da parada dos seus principais concorrentes na prova. Assim, ele conseguiu ultrapassar Webber e Alonso.

Na última volta, Massa e Vettel, que disputavam a quarta colocação, precisaram realizar um último pit stop. Os mecânicos da Red Bull foram mais rápidos do que os da Ferrari e colocaram o alemão em quarto lugar. Na ponta da prova, Hamilton não foi pressionado pelos adversários no final e venceu o GP da Alemanha com uma vantagem de 3s9 para Alonso, o segundo colocado.

Confira a classificação final do GP da Alemanha:

1º. Lewis Hamilton (ING/McLaren), 60 voltas em 1h37min30s334
2º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 3s9
3º. Mark Webber (AUS/Red Bull), a 9s7
4º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), a 47s9
5º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 52s2
6º. Adrian Sutil (ALE/Force India), a 1min26s2
7º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 1 volta
8º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), a 1 volta
9º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber), a 1 volta
10º. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), a 1 volta
11º. Sergio Pérez (MEX/Sauber), a 1 volta
12º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso), a 1 volta
13º. Paul di Resta (ESC/Force India), a 1 volta
14º. Pastor Maldonado (VEN/Williams), a 1 volta
15º. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso), a 1 volta
16º. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus), a 2 voltas
17º. Timo Glock (ALE/Virgin), a 3 voltas
18º. Jérôme D'Ambrosio (BEL/Virgin), a 3 voltas
19º. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania), a 3 voltas
20º. Karun Chandhok (IND/Lotus), a 4 voltas

Não completaram:
Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania)
Jenson Button (ING/McLaren)
Rubens Barrichello (BRA/Williams)
Nick Heidfeld (ALE/Renault)




sábado, 23 de julho de 2011

Mark Webber comemora sua eficiência na volta que lhe valeu a pole

 

Piloto australiano agradeceu aos mecânicos da Red Bull pelo trabalho em seu carro

iG São Paulo | 23/07/2011 11:46

Neste sábado (23), Mark Webber foi o mais rápido no treino classificatório para o Grande Prêmio da Alemanha. O australiano ficou satisfeito com a volta que lhe garantiu a primeira colocação.
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“Pensei que se alguém conseguisse alcançar minha volta rápida, então ele mereceria a pole, já que não acho que poderia ter tirado mais. Estava no meu limite e fiz uma volta muito boa. Foi muito satisfatório ver que ninguém me alcançou no fim, eu estava bem ansioso esperando os segundos finais”, disse Webber.
O piloto australiano da Red Bull agradeceu seus mecânicos, já que ficou satisfeito com o acerto do carro.
“A sessão correu bem, com exceção do Q2, que não foi muito bom. As outras sessões foram bem e a equipe fez um bom trabalho no carro. Eles ficaram acordados até tarde antes do evento, então se recuperaram muito bem”, declarou o vice-líder do Mundial de Pilotos.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Depois de quase seis horas, Cielo deixa julgamento do TAS sorrindo (Postado por Erick Oliveira)

Foram quase seis horas dentro de uma universidade em Sheshan, a cerca de uma hora - de carro - do centro de Xangai, na China. Lá, estava em jogo o futuro de Cesar Cielo e de outros três nadadores brasileiros - Nicholas Santos, Henrique Barbosa e Vinícius Waked - flagrados por doping. De terno e gravata, o campeão olímpico e mundial entrou e saiu do local sorrindo, mas sem falar com a imprensa. Agora, vai esperar até as 7h de quinta-feira (horário de Brasília), quando o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) divulgará o resultado do julgamento. A maior punição possível por uso do diurético furosemida é de dois anos.
Cielo espera receber no máximo dois meses de suspensão - contada a partir do exame, em maio -, o que permitiria a ele disputar o Mundial de Xangai. A competição de natação começa no domingo (noite de sábado no Brasil). Se a punição for de mais de cinco meses, ficará fora do Pan de Guadalajara, em outubro.
A pior das hipóteses é pegar mais de seis meses de punição. Neste caso, a chamada Regra de Osaka o tiraria automaticamente dos próximos Jogos Olímpicos, em Londres-2012. A regra do Comitê Olímpico Internacional (COI), no entanto, será julgada pelo mesmo TAS em setembro. O Comitê Olímpico Americano quer derrubá-la.
Vinícius Waked é reincidente, mas, se o doping for considerado sem intenção, ele não será banido do esporte. Em fevereiro de 2010, o nadador foi punido por dois meses por uso de isometepteno - alegou ter ingerido sem conhecimento ao tomar um remédio para dor de cabeça.
Julgamento dura 40 minutos a mais por grande quantidade de testemunhas
Sheshan fica longe da agitação do Mundial. Além dos quatro nadadores, participaram do julgamento três árbitros e um consultor do TAS, três advogados - um  dos atletas, um da Federação Internacional de Natação (Fina) e um da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) - e pelo menos cinco testemunhas: Coaracy Nunes (presidente da CBDA), Alberto Silva (técnico de Cielo), Gustavo Magliocca (médico de Cielo), Sandra Soldan (ex-triatleta e médica da CBDA) e Ricardo de Moura (superintendente técnico de natação da CBDA).
A previsão era que o julgamento durasse 5h, mas levou cerca de 40 minutos a mais. O motivo, segundo o advogado americano Howard Jacobs - que defende os quatro nadadores -, foi a grande quantidade de testemunhas. Ele não quis falar sobre a linha de defesa.
Jacobs tem no currículo mais de 70 casos de atletas flagrados em doping. O de Cielo, segundo ele, é mais simples do que muitos em que já atuou. Disse, em entrevista ao SporTV, que possui documentos que comprovam a boa fé do brasileiro.
Entre os casos de Jacobs está o da jogadora de basquete americana Diana Taurasi, bicampeã olímpica. Ele provou que um laboratório da Turquia tinha errado o teste, e garantiu à jogadora uma pena menor do que a esperada. Em 2009, conseguiu reduzir pela metade a suspensão da nadadora americana Jessica Hardy, que testou positivo para um anabolizante.
Entenda o caso
Cesar Cielo e os três nadadores foram flagrados em exames realizados nos dias 7 e 8 de maio, durante o Troféu Maria Lenk, no Rio de Janeiro. No início de julho, a CBDA divulgou o caso depois de decidir apenas aplicar advertência e anular os resultados deles no campeonato. O painel de controle de doping da entidade levou em conta o "histórico dos atletas". Eles teriam explicado como o diurético furosemida entrou no organismo e que não houve aumento de desempenho.
Cielo comprava os suplementos – à base de cafeína – em uma farmácia de manipulação de Santa Bárbara D'Oeste – sua cidade natal. Segundo ele, o produto foi contaminado. A CBDA disse que o estabelecimento enviou um relatório avisando sobre uma suposta contaminação das cápsulas por falta de limpeza no balcão onde as pílulas são produzidas. O estabelecimento, no entanto, negou ter assumido o erro pelo doping do nadador, mas admitiu a possibilidade de ter acontecido contaminação pelo ar.
No dia 8 de julho, o TAS recebeu da Federação Internacional de Natação (Fina) um pedido formal de julgamento do caso de doping dos quatro brasileiros com urgência. A entidade sugeriu a troca da advertência dada pela CBDA por uma suspensão, a contar a partir de maio, quando os nadadores atestaram adverso para furosemida.

domingo, 17 de julho de 2011

Brasil erra todos os pênaltis e cai diante do Paraguai na Copa América

Heuler Andrey/AE

Quatro pênaltis, todos perdidos. Exatos 17 anos depois de ser campeão do mundo exatamente nos pênaltis, o Brasil foi eliminado pelo Paraguai da Copa América, neste domingo à tarde, em La Plata. Depois de um empate em 0 a 0 em 120 minutos, em que o time brasileiro foi melhor praticamente o tempo todo, falou mais alto o nervosismo brasileiro. Elano, Thiago Silva, André Santos e Fred. Todos bateram toscamente - Villar só precisou defender a cobrança do zagueiro. Vitória paraguaia por 2 a 0.
Havia 16 anos que o Brasil não perdia uma decisão por pênaltis - em todas as competições oficiais que joga. A última havia sido em 1995, na final da Copa América daquele ano, para o Uruguai. Nas duas edições mais recente, o time havia vencido assim o Uruguai nas semifinais de 2004 e 2007 e a Argentina na final de 2004.
O adversário do Paraguai sairá do confronto entre Venezuela e Chile, que jogam logo mais em San Juan. A semifinal está marcada para a quarta-feira, às 21h45, em Mendoza, cidade com forte presença de chilenos. Na outra chave, o Peru pega o Uruguai.
O Jogo
Depois de ficar ausente dos últimos treinos da seleção antes do jogo deste domingo, por conta de fadiga muscular na coxa direita, Thiago Silva virou dúvida no Brasil. A importância da partida, porém, falou mais alto e Mano Menezes pôde escalar força máxima. Já o Paraguai entrou em campo desfalcado de Roque Santa Cruz, que se machucou na última rodada da primeira fase. Valdez o substituiu.
Os paraguaios, porém, tinham o apoio da torcida, que, somada aos argentinos anti-Brasil, era maioria em La Plata. Jogavam, porém, como visitantes e a seleção brasileira é quem tocava a bola no campo de ataque. E foi numa troca de passes que nasceu a primeira boa chance do Brasil. Robinho, jogando centralizado, deu bom passe para Alexandre Pato na esquerda. O atacante procurou Ganso, mas foi travado por Da Silva. A bola sobrou com Neymar, que bateu de primeira da entrada da área. Escorregando na areia, mandou para longe.
Quando conseguiu acertar mais uma boa troca de passes com seus homens de frente, o Brasil voltou a levar perigo. Aos 26, Ganso tocou na área para Robinho, que teve espaço para chutar, mas foi solidário, passando a Neymar. O santista bateu à direita do gol.
A chance mais clara de gol no primeiro tempo, porém, nasceu da bola parada. André Santos cobrou falta da esquerda e Lúcio apareceu livre na frente do gol. Desviou de carrinho e Villar pegou a queima-roupa, na base do reflexo.
Se o primeiro tempo foi sonolento, no segundo a atuação brasileira empolgou. Logo com 3 minutos, o Brasil, que retornou para o intervalo sem alterações, voltou a levar perigo à defesa paraguaia. Mais uma vez a jogada nasceu de troca de passes. Pato deu a Neymar na área, pela esquerda. O santista cortou a marcação e bateu tirando de Villar. Alcaraz, atrás do goleiro, impediu o gol.
Ainda que não estivesse numa tarde inspirada, Neymar chamava a responsabilidade. Aos 10, ele carregou pelo meio e tocou para Ganso. A bola ainda passou pelos pés de Robinho antes de voltar ao atacante, que bateu da entrada da área, para fora.
Aparecendo ao ataque menos do que contra o Equador, Maicon recebeu de Ganso, limpou a jogada e tocou para Robinho, que bateu para fora, aos 17. Quatro minutos depois, Ganso pegou um rebote na entrada da área, chutou no canto esquerdo baixo do gol paraguaio e Villar fez ótima defesa. A bola ainda bateu no pé da trave e voltou nas costas do goleiro, indo depois para fora.
A seleção brasileira vivia seu melhor momento no jogo e, aos 27, criou mais uma boa oportunidade. Neymar bateu falta da direita, a bola passou por muita gente e chegou no peito de Pato. O atacante dominou e bateu, já na pequena área. Villar pegou com o pé, no susto.
Em busca do gol da vitória, Mano Menezes mexeu no ataque brasileiro. Tirou Neymar e colocou Fred. Com pouco tempo em campo, o jogador do Flu quase marcou, de cabeça, após escanteio batido da esquerda. Barreto tirou em cima da linha. Antes, Pato também havia ficado mais uma vez perto de abrir o placar ao receber de Robinho na área e chutar em cima de Villar. No rebote, cabeceou para fora.
O Paraguai, que só havia dado um chute a gol, aos 5 do primeiro tempo, numa batida de Estigarribia de fora da área, à esquerda, resolveu se arriscar mais no fim do jogo. Barreto e Valdez tentaram, mas só um dos chutes chegou ao gol, para defesa fácil de Julio Cesar. A melhor chance poderia ter sido aos 48 minutos, quando Ramires foi desarmado e os paraguaios começaram a armar um contra-ataque de três contra um. O árbitro Sergio Pezzotta encerrou o jogo e salvou o Brasil.
Como teve muito mais posse de bola durante todo o jogo e Mano Menezes só fez uma alteração, o Brasil chegou cansado à prorrogação. Por isso, caiu muito de rendimento. Só Robinho ainda rendia, enquanto Fred, mais descansado, esperava uma bola na área.
Aos 11 minutos, após uma disputa de bola mais dura, os jogadores de Brasil e Paraguai deram início a um empurra-empurra. Lucas Leiva e Alcaraz, que foram os que chegaram mais violentamente na confusão, foram expulsos, deixando os dois times com dez jogadores em campo.
Com as entradas de Elano e Lucas, o Brasil melhorou em relação à primeira etapa. Apesar do maior interesse em definir o jogo antes dos pênaltis, não conseguiu criar nenhuma chance real de gol. O Paraguai, por sua vez, levou perigo em um chute sem pulo de Valdez. Julio Cesar ficou olhando a bola sair pela direita. Assim como no fim do jogo, o árbitro acabou a prorrogação quando os paraguaios armavam contra-ataque.
Elano foi o primeiro a bater. Displicente, chutou muito por cima do travessão. Barreto também não foi bem, chutando à direita. Julio Cesar estava na bola. Thiago Silva bateu mal e Villar pegou na esquerda. Estigarribia encheu o pé no meio do gol e abriu o placar na quarta batida. André Santos também tentou o meio, mas repetiu Elano e mandou na arquibancada. Riveros bateu com tranquilidade e fez 2 a 0. Fred mandou para fora, pela direita, e selou a humilhante eliminação brasileira no pênalti.
Ficha Técnica
Brasil 0 (0) x 0 (2) Paraguai
Brasil - Julio Cesar; Maicon, Lúcio, Thiago Silva e André Santos; Lucas Leiva, Ramires, Paulo Henrique Ganso e Robinho; Neymar (Fred) e Alexandre Pato (Elano). Técnico - Mano Menezes.
Paraguai - Villar; Darío Verón, Alcaraz, Paulo da Silva; Aureliano Torres (Marecos); Enrique Vera (Barreto), Riveros, Estigarribia e Cáceres; Lucas Barrios (Pérez) e Haedo Valdez. Técnico - Gerardo Martino.
Árbitro - Sergio Pezzotta (Argentina).
Cartões amarelos - Vera, Berreto, Estigarribia, Marecos, André Santos e Maicon.
Cartões vermelhor - Alcaraz e Lucas Leiva.
Renda e público - Não disponíveis.
Local - Estádio Ciudad de La Plata, em La Plata (Argentina).

sábado, 16 de julho de 2011

Em clima 'relax', Brasil bate Itália e fecha a Copa Internacional invicto (Postado por Erick Oliveira)

Quem foi ao ginásio Nilson Nelson, em Brasília, na manhã deste sábado não se arrependeu e viu um grande jogo no encerramento da Copa Internacional Feminina de Vôlei. Mais entrosada do que nos dois primeiros dias de competição, a Itália equilibrou o duelo, mas o Brasil fez prevalecer sua qualidade. Com uma vitória por 3 sets a 0, parciais de 25/18, 25/22 e 27/25, a seleção brasileira venceu pela terceira vez no torneio amistoso e permanece invicta nesta temporada. No fim do jogo, a comemoração contou até com dança do João Sorrisão. Veja ao lado os melhores momentos da partida.
Depois de duas vitórias, o clima da seleção brasileira para seu último compromisso pela Copa Internacional era de descontração. O técnico José Roberto Guimarães passeava com seu neto no colo. Antes da entrada do time, Paula Pequeno parou na arquibancada para um último alô. Enquanto esperavam em quadra pelo aquecimento, as jogadoras brincavam e até ensaiavam passos de dança. Era a última partida em casa antes de uma maratona de viagens pela Ásia, Peru e México. O Grand Prix começa no dia 5 de agosto.

- Foi muito bom jogar em Brasília, com a família por perto. Estou muito feliz por ter jogado aqui. Foram os meus melhores jogos depois de muito tempo, desde que operei, e agora só tenho a evoluir - afirmou a brasiliense Paula Pequeno, ao lado da filha Mel.
O jogo
Apesar do clima descontraído, quando a partida começou, as brincadeiras ficaram de lado. Melhor do que nos dois dias anteriores, a Itália deu trabalho para as brasileiras. Aos poucos, porém, o Brasil foi encontrando seu ritmo e passou a dominar o jogo, empurrado pela torcida, que deixou para chegar em cima da hora. Em um bloqueio de Fabiana e Sheilla, o time da casa saiu na frente, fechando o primeiro set por 25/18.

O segundo set foi ainda mais equilibrado. O ataque brasileiro funcionava bem, mas a Itália respondia na mesma moeda. Mesmo quando o Brasil abriu quatro pontos (20/16) e parecia ter definido a parcial, as europeias foram atrás e empataram novamente (22/22). Mas a equipe comandada por Zé Roberto voltou a acertar mais e, em um ataque de Mari, fez 2 a 0 com um 25/22.

O jogo se manteve disputado na terceira parcial. Apenas no segundo tempo técnico o Brasil conseguiu um pouco de alívio no placar, ao abrir três pontos (16/13). As brasileiras chegaram a abrir cinco pontos (19/14), mas, defendendo bem, a Itália conseguiu empatar outra vez o duelo em 22/22. José Roberto Guimarães então pediu tempo. O confronto seguiu emocionante, com as equipes se alternando na frente do marcador. Mas, depois de um ataque de Mari e um bom saque de Sassá, o time da casa , fechou o set em 27/25 e ganhou o jogo por 3 sets a 0, para a festa da torcida.
- Ontem e hoje foram jogos mais difíceis. Ontem, a gente jogou bem, mas hoje a gente teve momentos que o time se desconcentrou. Mas o importante foi que a gente conseguiu a vitória  - analisou a oposta Sheilla.
No outro jogo deste sábado pela Copa Internacional, o Japão passou sufoco, mas conseguiu sua segunda vitória no torneio. No ginásio do Cruzeiro, a seleção asiática derrotou o Peru por 3 sets a 1, (27/29, 28/26, 25/23 e 25/19). Sem sua força máxima, a equipe sul-americana perdeu suas três partidas.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Com ataque jovem e badalado, Mano exalta defesa de veteranos

 

Técnico tem evitado críticas aos defensores e cobra atacantes por mais gols e ajuda na marcação

Marcel Rizzo e Paulo Passos, enviados iG a Córdoba | 15/07/2011 07:45


Mais de uma década separam Neymar e Pato de Julio Cesar e Lúcio, respectivamente. A diferença de idade e, principalmente, a experiência em grandes competições trazem respaldo na hora das decisões. Assim pensa o técnico da seleção brasileira Mano Menezes.

Acreditando nisso, o treinador resolveu dar mais poder aos jogadores da defesa da seleção brasileira. Apesar do time ter levado dois gols na vitória sobre o Equador, na quarta, Mano Menezes evitou críticas ao setor. A estratégia do treinador é ganhar confiança dos jogadores mais experientes do time para a fase decisiva da Copa América, que começa neste domingo para o Brasil, contra o Paraguai, às 16h (horário de Brasília).

Com a entrada de Maicon, que foi pedida por Lúcio e Julio Cesar, a média de idade dos jogadores da defesa é de mais de 29 anos. O ataque formado por Neymar, Pato e Robinho têm média de 22 anos.

“O jovem ainda oscila mais na hora da decisão que os experientes. A mescla entre experientes e jovens é a medida certa. A juventude te leva a arriscar mais, não ter medo de errar, não aceitar nunca a derrota e se contrapor. Mas para isso você precisa ter um respaldo de jogadores mais experientes”, explicou Mano Menezes. Defesa é setor mais velho do time de Mano:

O processo de envelhecimento da seleção de Mano Menezes começou após a derrota para a Argentina, em novembro de 2010. No amistoso seguinte, contra a França, o técnico chamou o goleiro Julio Cesar, 31 anos, e o lateral Maicon, 29. Depois, para o jogo contra a Escócia, em março, Lucio, 33 anos, foi convocado e virou capitão.

A chegada dos veteranos, oriundos da era Dunga, expôs um choque de gerações na seleção. O comandante da seleção até ensaiou diminuir o poder do grupo dos mais velhos. A medida, entretanto, foi revista. Após os primeiros tropeços na Copa América, os empates com a Venezuela, na estreia, e com o Paraguai, na segunda rodada, Lúcio cobrou mais seriedade dos demais jogadores, o que constrangeu os mais novos no time.

Apesar de criticar o modo como o recado foi dado pelo capitão, de forma clara e aberta à imprensa, Mano Menezes acabou cedendo ao grupo de remanescentes da era Dunga. Uma prova disso foi a entrada de Maicon no lugar de Daniel Alves. “Não tiro nem deixo de tirar um jogador quando penso que a decisão deve ser essa. Não vejo como fator determinante para o Maicon ter entrado o fato dele jogar na Inter de Milão (com Julio Cesar e Lúcio)”, disse o treinador.
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domingo, 10 de julho de 2011

Alonso aproveita erro, vence e iguala Stewart

Espanhol levou a Ferrari à primeira vitória no ano; Vettel foi segundo e Webber, terceiro
 


Dimitar Dilkoff/AFP
Alonso
O espanhol chegou a 27 vitórias na F1 e se igualou a Jackie Stewart


O espanhol Fernando Alonso conquistou neste domingo (10) o Grande Prêmio da Inglaterra de Fórmula 1, o primeiro com o novo regulamento da categoria, que limita a utilização do difusor soprado.

O piloto de Oviedo aproveitou-se de um erro da equipe Red Bull durante a troca de pneus do alemão Sebastian Vettel para assumir a primeira colocação da corrida, na 28ª volta, e vencer sua primeira corrida desde o GP da Coreia do Sul, em outubro de 2010.

Foi o 27º triunfo de Alonso na F-1, que o coloca na quinta posição entre os maiores vencedores da categoria, ao lado do britânico Jackie Stewart.

Os pilotos da Red Bull Sebastian Vettel, em segundo, e Mark Webber, em terceiro, completaram o pódio. A quarta colocação ficou com o britânico Lewis Hamilton, da McLaren, que chegou a figurar entre os primeiros colocados da corrida, mas sofreu com problemas de combustível e não pôde lutar por um lugar no pódio.

O brasileiro Felipe Massa fez prova discreta e terminou a corrida em quinto, seguido pelo alemão Nico Rosberg. Já Rubens Barrichello ficou apenas em 13º e mais uma vez deixou de pontuar com sua Williams.

A liderança do Mundial de Fórmula 1 segue nas mãos de Vettel, que soma 201 pontos após nove etapas disputadas. Mark Webber aparece em segundo, com 121, logo à frente de Jenson Button, que soma 119. A vitória coloca Fernando Alonso na quinta posição da temporada, com 112 pontos.

A próxima prova da F-1 será o Grande Prêmio da Alemanha, marcado para o dia 24 de julho.

A prova 

As horas que antecederam o Grande Prêmio de Silverstone foram de chuva em algumas partes do circuito inglês e os pilotos foram obrigados a começar a prova com pneus intermediários neste domingo. O alemão Sebastian Vettel fez boa largada e tomou a primeira colocação de Mark Webber. Já Felipe Massa perdeu o quarto posto para Jenson Button, da McLaren, mas recuperou a posição ainda na segunda volta.

Lewis Hamilton, que largou apenas da décima colocação, começou muito bem a prova, ganhando cinco posições em duas voltas. Quando tentou pressionar Massa na terceira volta, no entanto, ele perdeu o ponto de freada e foi parar na área de escape.

O primeiro piloto do pelotão de elite a trocar os pneus intermediários por compostos para pista seca foi Button, na 12ª volta. Nas voltas seguintes, os outros competidores seguiram a decisão, com Massa e Vettel indo aos boxes na 14ª volta. Os carros da Ferrari retornaram à pista com rendimento pior do que seus rivais e Alonso e o brasileiro perderam posições para Button e Hamilton.

Na 24ª volta, o espanhol conseguiu recuperar a terceira colocação da corrida, com uma bela ultrapassagem realizada com auxílio da asa traseira móvel. Quatro voltas depois ele assumiu nos boxes a ponta da prova. Parando ao mesmo tempo que Vettel, ele foi beneficiado por um erro da Red Bull, que demorou para trocar os pneus do alemão, e ganhou a posição.

Na pista, a Ferrari do espanhol apresentou bom rendimento e ele abriu vantagem para Hamilton, que passou a brigar com Vettel pela segunda colocação. Na terceira e última troca de pneus, o alemão conseguiu ganhar a posição do britânico, mas a distância para Alonso já era muito grande e o espanhol guiou com tranquilidade até receber a bandeira quadriculada.

Na última volta, Hamilton e Massa duelaram pela quarta posição até a curva final do circuito, com o britânico conseguindo defender sua posição.

formula 1

sábado, 9 de julho de 2011

No sábado das porcentagens, RBR mantém 100% e põe Webber na pole (Postado por Erick Oliveira)

O sábado da Fórmula 1 em Silverstone começou mergulhado em porcentagens. No vaivém da polêmica regra do difusor, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) tirou da RBR a vantagem de usar 50% dos gases no escapamento aerodinâmico e limitou todas as equipes a 10%, exceto as de motor Mercedes, que ficaram com 20%. No treino classificatório, no entanto, nada mudou. E a porcentagem que valeu no fim das contas foi a de sempre: 100% de poles para a RBR na temporada 2011. A diferença é que, desta vez, quem larga na frente é o australiano Mark Webber. Com o tempo de 1m30s399, ele aproveitou a chuva no fim do Q3 e foi para o topo da fila pela segunda vez no campeonato. Ao lado dele larga o alemão Sebastian Vettel, que fez 1m30s431. A segunda fila terá as Ferraris de Fernando Alonso, em terceiro, e Felipe Massa, em quarto.

A corrida começa às 9h deste domingo, com transmissão ao vivo da TV Globo e acompanhamento em Tempo Real do GLOBOESPORTE.COM. O equilíbrio entre os três primeiros foi grande, e a diferença de tempo ficou pouco acima de um décimo. Massa, que não conseguiu acompanhar o pelotão de elite, lamentou não ter cravado uma boa volta no início do Q3.
Mark webber rbr gp da Inglaterra (Foto: Agência EFE)O australiano Mark Webber voou e fez sua segunda pole position nesta temporada (Foto: Agência EFE)

- A primeira volta não foi tão boa, e na segunda choveu, então não havia grande possibilidade de melhora. Molhou, e eu não tive o que fazer. Mas olhando as dificuldades, largar em quarto não é tão ruim - afirmou Massa em entrevista à TV Globo.

As McLarens não conseguiram um bom rendimento. Jenson Button vai largar em quinto, e Lewis Hamilton ficou apenas com a décima posição. O brasileiro Rubens Barrichello sai em 15º. Seu companheiro de Williams, Pastor Maldonado, colocou a equipe na superpole pela primeira vez no ano e conseguiu um surpreendente sétimo posto no grid.

Webber puxa a fila no Q1

O Q1 não teve surpresas, exceto o pneu furado de Fernando Alonso e a chuva fina que começou a cair a seis minutos do fim. Os favoritos garantiram tempos suficientes para avançar, com Webber puxando a fila e a Williams de Maldonado, intrusa, na segunda posição. Massa fez o terceiro melhor tempo da parte inicial, seguido por Vettel, Alonso e Barrichello. O fato digno de nota foi a passagem de Heikki Kovalainen, da Lotus, que conseguiu avançar. Ficaram fora da briga pela pole Jaime Alguersuari (STR), Sebastien Buemi (STR), Timo Glock (MVR), Jarno Trulli (Lotus), Jerome D’Ambrosio (MVR), Vitantonio Liuzzi (Hispania) e seu companheiro Daniel Ricciardo, que substitui Narain KarthiKeyan a partir de Silverstone.

Barrichello fica pelo caminho, e Felipe Massa é o melhor do Q2

Se Adrian Sutil ficou no topo do Q2 durante um bom tempo, os favoritos começaram a ocupar o início da fila. Alonso fez o melhor tempo, mas logo foi superado por Webber e Massa, que cravou 1m31s640, o mais rápido da segunda parte (veja no vídeo ao lado). As McLarens tinham dificuldades para perseguir RBR e Ferrari, mas Button, já com o tempo zerado, garantiu seu lugar na superpole, em quarto, à frente de Rosberg, Vettel Kobayashi, Hamilton, Di Resta e Maldonado – que colocou a Williams na briga da pole pela primeira vez. Ficaram fora da disputa Adrian Sutil (Force India), Sergio Pérez (Sauber), Michael Schumacher (Mercedes), Vitaly Petrov (Renault), Rubens Barrichello (Williams), Nick Heidfeld (Renault) e Heikki Kovalainen (Lotus).

Chuva limita últimas voltas do Q3

Na primeira metade do Q3, a RBR voltou a ignorar as porcentagens da FIA. Webber retornou ao topo da fila, com 1m30s399, seguido por Vettel, que tinha 1m30s431. Alonso e Massa vinham logo atrás, com Button no quinto melhor tempo – Hamilton penava em décimo lugar. Quando os pilotos voltaram para suas últimas tentativas, a chuva já tinha apertado. E aí não havia mais o que fazer para melhorar os tempos.

Definido o grid de largada para o GP da Inglaterra:

1. Mark Webber (AUS/RBR-Renault) – 1m30s399
2. Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m30s431
3. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m30s516
4. Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m31s124
5. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m31s898
6. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - 1m31s929
7. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - 1m31s933
8. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - 1m32s128
9. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m32s209
10. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m32s376
11. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 1m32s617
12. Sergio Pérez (MEX/Sauber- ) - 1m32s624
13. Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m32s656
14. Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - 1m32s734
15. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - 1m33s119
16. Nick Heidfeld (ALE/Renault-Lotus) - 1m33s805
17. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - 1m34s821
18. Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - 1m35s245
19. Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m35s749
20. Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - 1m36s203
21. Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - 1m36s456
22. Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth - 1m37s154
23. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth) - 1m37s484
24. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth) - 1m38s059

sexta-feira, 8 de julho de 2011

TAS diz que Fina pediu suspensão de Cielo e de outros três nadadores (Postado por Erick Oliveira)

O Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) confirmou nesta sexta-feira ter recebido da Federação Internacional de Natação (Fina) um pedido de suspensão de Cesar Cielo, Nicholas Santos, Henrique Barbosa e Vinícius Waked, flagrados em antidoping por uso de furosemida. O TAS destacou também o pedido de urgência para que o caso seja julgado antes do Mundial de Xangai, de 24 a 31. Os resultados dos atletas desde o Troféu Maria Lenk, em maio, seriam anulados.
A Fina sugere a substituição da advertência estipulada pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) por uma suspensão. O período de inelegibilidade ficaria a cargo do TAS. O tribunal informou ainda a necessidade de que todas as partes envolvidas entrem em acordo para que o caso seja julgado em caráter de urgência.

Dependendo do período de suspensão, Cielo perderia as três medalhas de ouro conquistadas no Aberto de Paris, em junho: 50m e 100m livre e 50m borboleta. Tanto nos 50m livre quanto no 50m borboleta ele fez o melhor tempo da temporada.
Os nadadores foram flagrados em exames realizados nos dias 7 e 8 de maio. Na semana passada, a CBDA decidiu apenas aplicar advertência e anular os resultados deles no Maria Lenk. O painel de controle de doping da entidade levou em conta o "histórico dos atletas". Eles teriam explicado como o diurético entrou no organismo e que não houve aumento de desempenho.
A CBDA informou que uma farmácia de manipulação de Santa Bárbara D'Oeste - cidade de Cielo - enviou um relatório avisando sobre uma suposta contaminação das cápsulas por falta de limpeza no balcão onde as pílulas são produzidas. O estabelecimento, no entanto, negou ter assumido o erro pelo doping do nadador, mas admitiu a possibilidade de ter acontecido contaminação pelo ar.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Brasil despacha Estados Unidos e está na semifinal da Liga Mundial

07/07/2011 | 12h04min

A seleção brasileira de vôlei matou dois coelhos com uma só cajadada nesta quinta-feira em Gdansk, na Polônia. Garantiu vaga na semifinal da Liga Mundial e de quebra eliminou os Estados Unidos, maiores algozes do Brasil nos últimos anos. A vitória foi por 3 sets a 1, com parciais de 15/25, 25/22, 25/22 e 25/15.

O resultado define o Grupo F, e brasileiros e russos se enfrentam nesta sexta-feira, às 8h30 (de Brasília), somente para definir quem ficará com o primeiro lugar da chave. Cuba, que mais cedo havia sido superada pela Rússia por 3 a 0 (25/20, 25/20 e 25/20), também está fora.

O Brasil não deixa de participar de uma semifinal de Liga Mundial desde o ano 2000. Entre 2001 e 2010, foram oito títulos, um vice-campeonato e um quarto lugar. A seleção brasileira é a maior campeão da história da competição, com nove troféus, seguida de perto pela Itália, que tem oito.

Adeus, algoz. Quando Brasil e Estados Unidos se enfrentam o torcedor brasileiro certamente se lembra dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, quando os norte-americanos superaram os brasileiros na decisão e faturaram a medalha de ouro.

Desde então, os confrontos entre as duas equipes são marcados por muita expectativa, e na Liga 2011 não foi diferente. Na fase de classificação, foram duas vitórias para cada lado, e o tira-teima ficou para esta quinta.

O técnico Bernardinho entrou em quadra com o mesmo time que havia terminado o jogo de quarta diante de Cuba (Bruninho, Sidão, Giba, Murilo, Theo, Lucão e o líbero Serginho), e conseguido uma virada épica – salvou seis match points e reverteu uma desvantagem de dois sets. No entanto, o início não foi bom.

O Brasil vacilou demais no primeiro set e foi atropelado pelo rival. Com Anderson e Stanley bem no saque e no ataque, os norte-americanos não deram chances e pareciam dispostos a se recuperar da derrota para a Rússia no dia anterior.

Mas, mesmo sem nenhuma alteração de jogador, o panorama mudou completamente a partir da segunda parcial. Com o ponteiro Giba inspirado – foi o maior pontuador da partida -, a seleção brasileira equilibrou as ações e mostrou força para abrir vantagem no fim do set e igualar o marcador.

O terceiro set também foi equilibrado e o Brasil teve novamente que contar com a eficiência de Lucão para ganhar. O central vem se especializando em se destacar em momentos decisivos, e, com isso, cada vez mais ganha a confiança do treinador.

E ainda sobrou tempo para a seleção brasileira devolver a ‘goleada’ que havia levado no primeiro set. Na quarta parcial, os EUA desanimaram e o Brasil fechou o confronto com tranquilidade, sem dar sustos.

Nesta sexta, Bernardinho pode até poupar alguns atletas. Afinal, a reta final da Liga Mundial é desgastante, com cinco jogos em cinco dias.

Agência Estado

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Fina apela caso de doping de Cielo para o Tribunal Arbitral do Esporte (Postado por Erick Oliveira)

Cinco dias depois de a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) punir apenas com uma advertência Cesar Cielo, a Federação Internacional de Natação (Fina) decidiu encaminhar o caso para o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS). O campeão olímpico e os outros três nadadores (Nicholas Santos, Henrique Barbosa e Vinícius Waked) foram flagrados em exame antidoping durante o Troféu Maria Lenk, em maio.
Em nota divulgada nesta quarta-feira, a Fina informou a decisão de apelar ao Tribunal o caso de doping por furosemida dos quatro nadadores brasileiros. A entidade poderia ter acatado a punição da CBDA ou estipulado uma suspensão, mas preferiu encaminhar o caso para o TAS.
O órgão máximo da modalidade afirmou também que os atletas seguem sem suspensão até a decisão final. O TAS é o único que tem autoridade para aplicar uma suspensão provisória. Com isso, Cielo ainda pode disputar o Mundial de Xangai, de 24 a 31 de julho.
A entidade internacional encerra o comunicado avisando que não medirá esforços para obter uma decisão sobre o caso o mais rápido possível. Mas os julgamentos sem caráter de urgência costumam demorar de 6 meses a 1 ano.
Em painel realizado na sexta-feira, a CBDA levou em conta o "histórico dos atletas" e decidiu puni-los apenas com a perda dos resultados do Maria Lenk e uma advertência, alegando que eles explicaram como o diurético entrou no organismo e concluindo que não houve aumento de desempenho.
A CBDA informou que uma farmácia de manipulação de Santa Bárbara D'Oeste - cidade de Cielo - enviou um relatório avisando sobre contaminação das cápsulas por falta de limpeza no balcão onde as pílulas são produzidas. O estabelecimento, no entanto, negou ter assumido o erro pelo doping do nadador, mas admitiu a possibildade de ter acontecido contaminação pelo ar.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Campeão de Wimbledon, Djokovic assume oficialmente topo do ranking (Postado Por Erick Oliveira)

Com muita categoria, Novak Djokovic assumiu esta semana o primeiro lugar no ranking da ATP. O tenista sérvio garantiu a liderança após superar o até então número um do mundo, Rafael Nadal, na final do torneio de Wimbledon, neste domingo. Agora, Djokovic aparece na frente do espanhol, com mais de 2 mil pontos de vantagem.
Depois de sete anos dominado por Roger Federer e Rafael Nadal, o ranking da ATP conheceu um novo líder esta semana. O brilhante primeiro semestre de Djokovic este ano fez com que o sérvio chegasse ao topo, com 13.285 pontos. Nadal agora é o segundo, com 11.270.
Apesar da derrota de virada nas quartas de final do torneio para Jo-Wilfried Tsonga, o suíço Roger Federer segue em terceiro lugar no ranking. Atrás de Djokovic e Nadal, o hexacampeão de Wimbledon soma agora 9.230 pontos.
O brasileiro Thomaz Bellucci, que foi eliminado em Londres logo na primeira rodada, caiu seis posições. Ainda assim, ele segue como o melhor tenista do país, na 34ª posição, com 1.225 pontos. Ricardo Mello subiu três posições e é o 86º.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Cielo e mais três caem no antidoping, mas sofrem apenas advertência (Postado por Erick Oliveira)

A menos de um mês do Mundial de Xangai, o maior nome da natação brasileira foi pego no antidoping. Cesar Cielo, campeão olímpico e mundial, teve resultado adverso para a substância proibida furosemida, geralmente encontrada em diuréticos, em um exame feito no Troféu Maria Lenk, em maio. Além dele, outros três nadadores também foram flagrados: Nicholas Santos, Vinícius Waked e Henrique Barbosa, o único dos quatro que não faz parte do projeto P.R.O. 16, idealizado por Cielo. Em painel realizado nesta sexta-feira, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) levou em conta o "histórico dos atletas" e decidiu puni-los apenas com a perda dos resultados do Maria Lenk e uma advertência, alegando que eles explicaram como o diurético entrou no organismo e concluindo que não houve aumento de desempenho. O caso foi encaminhado à Federação Internacional de Natação (Fina), que pode aceitar a decisão ou estipular sua própria punição.
Em nota oficial divulgada logo após a confirmação da CBDA, Cielo se disse um "atleta exemplar" e alegou que houve contaminação na manipulação de um suplemento alimentar.
- Sempre fiz uso desse suplemento e nunca um controle feito anteriormente apresentou problema. Pela segurança que tenho na utilização, creio que este resultado tenha sido um fato isolado. (...) Em nenhum momento fui imprudente ou negligente ou usei de imperícia. Não uso nenhum tipo de medicamento ou suplemento sem me certificar da segurança de sua utilização. Em qualquer lugar do mundo em que esteja, consulto sempre meu médico e meu pai, que é médico, sobre os componentes de todo medicamento ou suplemento antes de ingeri-los. Sou extremamente cuidadoso com isso e tenho a consciência tranquila de que não fiz nada para melhorar artificialmente meu desempenho - afirmou Cielo
O painel, presidido pelo Prof. Dr. Eduardo de Rose e também composto pela Dra. Sandra Soldan, Dr. Marcus Bernhoeft e o Dr. Cláudio Cardone, considerou o histórico dos atletas e o regulamento da Federação Internacional de Natação, que permite punição desde uma advertência até dois anos de suspensão. Os quatro atletas declinaram do direito de realização da amostra B.
Segundo comunicado enviado pela CBDA, os atletas "definiram com precisão como o diurético entrou no organismo, restando comprovado que não houve aumento dos seus desempenhos, fato que não ocorreu nesta competição."
Na manhã desta sexta-feira, Cielo e Nicholas Santos não foram ao treino, no Centro Olímpico do Ibirapuera, em São Paulo. Os atletas teriam alegado motivos pessoais pela ausência.
No Troféu Maria Lenk, Cielo conquistou cinco ouros (50m livre, 50m borboleta e os revezamentos 4x50m livre, 4x100m livre e 4x100m medley) e uma prata (100m livre). Nicholas Santos garantiu três ouros (nas mesmas provas de revezamento que Cielo), uma prata (50m borboleta) e um bronze (50m livre). Henrique Barbosa levou um ouro (4x100m medley) e um bronze (200m peito). Vinícius Waked somou quatro bronzes (200m livre e os revezamentos 4x50m livre, 4x100m livre e 4x100m medley).
Cielo é o único campeão olímpico da natação brasileira. Nos Jogos de Pequim, em 2008, o agora atleta do Flamengo venceu nos 50m livre e ainda conquistou o bronze nos 100m livre. Além das duas provas, Cielo também tinha índice para os 50m borboleta no Mundial de Xangai.
Também atleta rubro-negro, Nicholas Santos tem três medalhas em mundiais (bronze nos 50m livre e prata no revezamento 4x100m livre em Indianápolis, 2004, e bronze no 4 x 100m livre, em Dubai, em 2010); foi prata nos 50m borboleta no Pan-Pacífico de Irvine, em 2010, e semifinalista nos 50m livre nas Olimpíadas de Pequim, em 2008.
Henrique Barbosa, amigo de Cielo e Nicholas, é outro destaque da equipe do Flamengo. Atleta olímpico e finalista mundial, Henrique é o atual recordista sul-americano dos 100m peito e 200m peito e do revezamento 4x100m medley. Desde o início do ano, o atleta mora e treina em Barcelona, na Espanha.
Formado em comércio exterior, Vinícius Waked ainda não tem conquistas expressivas nas piscinas em competições internacionais. Esta é a segunda vez que o nadador testa positivo no antidoping. Em fevereiro de 2010, o atleta do Minas foi suspenso por dois meses depois de ter tomado um remédio para dor de cabeça.