sexta-feira, 30 de março de 2012

Por 'Santos inteiro' contra o Inter, Muricy poupará time contra a Lusa (Postado por Lucas Pinheiro)

"Chegou a hora de parar", na avaliação de Muricy Ramalho. Por isso, o treinador do Santos poupará seus principais titulares para o confronto deste domingo, contra a Portuguesa, no Canindé, pelo Campeonato Paulista. Após cinco partidas seguidas com praticamente todas as estrelas em campo, o técnico não quer perder ninguém para o jogo diante do Internacional, na próxima quarta-feira, no Beira-Rio, pela Libertadores.

Diante do Guaratinguetá, Muricy já dava mostras de sua preocupação em não ter novos desfalques. Com a vitória já definida no primeiro tempo, na goleada por 5 a 0, o treinador fez três substituições na etapa final: Arouca por Elano, Ibson por Felipe Anderson e Fucile por Maranhão - Henrique, com um lesão no dedão do pé esquerdo, foi poupado e nem relacionado para o jogo.

- Eles atuaram por quatro ou cinco vezes seguidas e está na hora de parar, como fizemos contra o Mogi Mirim. Temos de olhar com carinho a parte muscular, então vamos deixar alguns fora. Contra a Portuguesa, será difícil porque esse time alternativo não tem entrosamento e sofre para manter o ritmo. Mas temos de abrir mão de algo para enfrentar o Internacional inteiro - explica.

Já classificado no estadual, o Peixe tem como objetivo único na reta final da competição ficar entre os quatro primeiros da tabela, para ter a vantagem de atuar em casa nas decisões. A garantia de que estará na próxima fase do Paulistão dá mais tranquilidade e espaço para o treinador poder poupar jogadores antes do mata-mata.

- Quando começarem as decisões dos dois (Paulistão e Libertadores), não paramos mais, como no ano passado. Se os médicos falarem do risco de algum jogador, vamos tirar. Estamos levando muito a sério isso as contusões. Se achar que vão estourar, eu tiro - finalizou.

Nesta sexta-feira, os titulares do Peixe ganharam folga da reapresentação às 16h, no CT Rei Pelé. Enquanto isso, os reservas serão os encarregados de tentar vencer a Lusa, fora de casa, e manter o Santos no topo da tabela - atualmente, o time ocupa a quarta colocação, com 33 pontos.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Messi, ansiedade e muito choro: o dia do adeus do animal Edmundo (Postado por Lucas Pinheiro)

O dia do adeus de Edmundo foi marcado por doses elevadas de emoção e ansiedade. O ex-jogador se encontrou - como previsto - às 16h, no hotel que serve de concentração para o Vasco. Bateu um papo rápido com o grupo e com Pedrinho, que o esperava, para logo se juntar aos demais companheiros na frente da televisão. Antes de encarar o Barcelona de Guaiaquil, o Animal quis ver o Barcelona espanhol, que jogava contra o Milan pelas quartas de final da Liga dos Campeões. Por sorte, o a falta de gols e o empate por 0 a 0 do time de Messi e companhia não contagiou o time cruz-maltino, que se impôs e venceu por 9 a 1 o rival da última quarta-feira.

- Houve preleção, fizemos um lanche. Experimentei novamente tudo aquilo que vivi durante 20 anos. Achava chato, mas hoje fiz tudo amarradão, como se fosse um menino - contou.

Antes mesmo de o jogo acabar, o ônibus com a delegação deixou o hotel, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. No trajeto, o Animal ficou isolado do resto do elenco, muito concentrado. Enquanto os outros jogavam cartas e davam risadas, ele pensava apenas no que iria encontrar em São Januário. Às 18h12m, teve a resposta. A equipe chegou ao estádio e foi recebida por centenas de torcedores que aguardavam no portão para receber seu ídolo. E foi no meio da rua que os primeiros gritos de “Ah, é Edmundo” foram ouvidos. Encantado, o ex-atacante não conseguia tirar os olhos dos fãs.

Ao entrar no vestiário, Edmundo foi recebido por Odvan, Geovani, Pedrinho, Jorge Luiz e alguns amigos de fora do mundo do futebol. Depois de assistir ao vídeo que foi feito para ele, se emocionou e pediu a palavra na roda de preleção. Agradeceu muito ao time atual pela recepção de braços abertos e pela ajuda em sua despedida. A partir de então, vieram os os momentos de maior emoção para o ex-jogador.

Como o Vasco preparou uma grande festa antes de sua entrada, Edmundo teve que esperar o Barcelona ir a campo, seus colegas entrarem no gramado, para só depois o túnel em forma de trem-bala ser aberto para que ele aparecesse. Foi difícil segurar o Animal. Chorando bastante enquanto ouvia a torcida, queria entrar logo e pedia para que o deixassem ir com o time para não ter de esperar. Quando finalmente entrou em campo, a emoção era tanta que chegou a se esquecer por momentos do protocolo e quase não foi direto para o centro do campo. Queria festejar com a torcida.

Em campo, a festa foi completa com o placar elástico e os dois gols marcados. Mas o apito final não encerrou a noite especial. Edmundo ainda foi escalado para dar sua última entrevista coletiva. Antes de entrar na sala, parou diante de um espelho, ajeitou o cabelo e conferiu os dentes. Não seria legal ter como últimas imagens uma sujeira na boca....O papo com os jornalistas foi emotivo e descontraído. Sorriu ao lembrar da "ajuda" do árbitro Marcelo de Lima Henrique ao marcar um pênalti inexistente. Também chorou ao falar da falta que os os pais faziam naquele momento. Por fim, foi aplaudido pelos jornalistas e agradeceu.

Ao voltar ao vestiário, todos os jogadores já haviam deixado o local. Mas todos levaram uma lembrança: a camisa da partida, onde estava escrito “obrigado, Edmundo”. Nenhum atleta quis trocar de uniforme com os jogadores do Barcelona, como é de praxe ao fim dos jogos.

Ao sair do vestiário, Edmundo viu que a idolatria vascaína realmente é enorme. Mesmo debaixo de muita chuva, cerca de duzentos torcedores ainda o esperavam para pegar um autógrafo ou tirar uma foto. Foram mais 20 minutos até conseguir chegar ao carro. Mas, mesmo dentro do veículo, ainda assinou mais algumas camisas. Às 23h13m, o Animal cruzou o portão do estacionamento e deixou, definitivamente, sua história como jogador no passado. Mesmo que na rua ainda pudesse ouvir os gritos dos fãs que acabavam de ficar para trás: “Ah, é Edmundo”.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Nem Ibra, nem Messi. Milan e Barça fazem jogo duro e empatam por 0 a 0 (Postado por Lucas Pinheiro)

Para quem esperava gols de Ibrahimovic ou show de Messi no duelo entre Milan e Barcelona nesta quarta-feira, decepção. Em partida amarrada e bastante pegada no estádio San Siro, principalmente no segundo tempo, italianos e espanhóis ficaram no 0 a 0 no jogo de ida pelas quartas de final da Liga dos Campeões e deixam a eliminatória aberta.

O Barça, que dominou a maior parte do confronto, precisa vencer os rossoneri no Camp Nou, na próxima terça-feira, para avançar às semis. O mesmo vale para o time da Velha Bota, que, mesmo sem Thiago Silva, foi forte na defesa e segurou o ímpeto rival. Se arrancar um novo empate na volta, mas com gols – como conseguiu na atual fase de grupos (2 a 2) -, os rossoneri passam de fase.

Robinho perde gol incrível

Com Robinho e Ibrahimovic formando a dupla de ataque, o Milan começou em cima do Barcelona , que tinha os desfalques dos laterais-esquerdos Adriano e Abidal (Puyol jogou improvisado no seto, com Mascherano deslocado para zaga). E logo aos dois minutos, essa pressão sobre a defesa catalã surtiu efeito. Seedorf roubou a bola, tocou para Robinho que passou para Ibrahimovic chutar sobre a zaga. No rebote, o ex-atacante do Santos, sozinho na pequena área, foi querer bater de primeira e mandou na arquibancada.

A resposta do Barça não demorou. Aos cinco, Messi bateu falta errado e escorregou. Mas craque é craque. Mesmo errando, a bola sobrou à feição de Keita que acabou desperdiçando boa chance.

Aos nove, Xavi achou Messi na esquerda. O argentino bateu rasteiro, e Abbiati deu rebote que, por pouco, não se transformou no primeiro gol culé por intermédio de Daniel Alves.

Pênalti não marcado para o Barça

Os dois lances abalaram um pouco o Milan, que recuou e passou a ver o Barça destilar seu conhecido toque de bola. E, de pé em pé, os espanhóis ficaram próximos de abrir o marcador. Aos 15, após cobrança de falta ensaiada, a bola sobrou para Sánchez na pequena área. Ao tentar tirar de Abbiati, o chileno acabou derrubado. Pênalti? Não para o árbitro sueco Jonas Eriksson, que deu tiro de meta para desespero de Pep Guardiola no banco de reservas.

Entrincheirado, o Milan, que não contou com Thiago Silva e Alexandre Pato (ambos lesionados), conseguiu voltar a passar do meio de campo somente aos 19. Seedorf deu lindo passe para Ibrahimovic no meio da zaga culé. O sueco dominou com estilo, mas, na hora do arremate, bateu em cima de Valdés.

Depois do susto, o Barça voltou a encurralar o Milan que parecia um time visitante em pleno San Siro – ainda mais pelo fato de jogar com sua segunda camisa (branca). Apesar das inúmeras tabelinhas, da posse de bola elevada (em média, 65%) e dos quase dez chutes ao gol – todos com muito ou relativo perigo -, o time de Messi, Iniesta e companhia saiu para o intervalo sem conseguir furar a meta de Abbiati.

Jogo duro no segundo tempo

Na volta para o segundo tempo, o Milan buscou valorizar mais a posse de bola e assim diminuir um pouco o ritmo intenso do rival. Com o jogo mais amarrado, até Messi deu uma de brucutu e fez falta feia em Seedorf. No entanto, nada de amarelo para o jogador.

Quem também recebeu pancada de argentino foi Robinho. O camisa 70 rossonero levou um pisão de Mascherano, que não foi advertido, e acabou tendo de ser substituído pelo jovem El Shaarawy, de apenas 19 anos, aos seis.

O veterano Nesta devolveu com juros e correção monetária as bordoadas dos hermanos e, aos 12, acertou uma tesoura voadora em Messi na entrada da área. Amarelo merecido para o defensor italiano.

Clone de Robinho entra

Aos 20, vendo que precisava ser um pouco mais incisivo, o técnico Pep Guardiola sacou o medalhão Iniesta, que pouco produziu na partida, e colocou o jovem atacante Tello aberto na ponta esquerda. Logo em seguida, Allegri mudou o time do Milan novamente, trocando Boateng por Robinho, ou melhor, Emanuelson, meia holandês que é muito parecido com o brasileiro.

As mudanças não mudaram muito a cara do jogo, que seguiu amarrado. Somente aos 26 saiu o primeiro lance de perigo. Tello recebeu na entrada da área pelo lado direito da defesa rossonera, driblou um marcador e chutou na rede pelo lado de fora.

O lance empolgou o Barcelona que, já com Pedro na vaga de Sánchez, passou a pressionar mais o Milan. Aos 32, após cobrança de escanteio, Puyol apareceu como um raio na marca do pênalti e, de peixinho, cabeceou rente à trave.

Nos minutos finais, o Milan conteve o ímpeto catalão e saiu, de certa forma, comemorando o resultado. Afinal, conseguiu não levar gol do adversário que havia marcado nas oito partidas que disputara na atual fase da Champions. Na verdade, o Barcelona não passava em branco no torneio continental desde 4 novembro de 2009, quando ficou no 0 a 0 diante do Rubin Kazan.

terça-feira, 27 de março de 2012

Aliviado, Wesley é apresentado no Palmeiras e fala em 'sonho realizado' (Postado por Lucas Pinheiro)

Foram dois meses de idas e vindas. Conversas, negociações com o Werder Bremen-ALE e até uma "vaquinha" entre torcedores, que acabou não dando certo. Ainda assim, o Palmeiras conseguiu um investidor para bancar a negociação e apresentou o meia Wesley, nesta terça-feira, na Academia de Futebol. Recepcionado por cerca de 150 torcedores, doadores que puderam assistir ao evento como “prêmio” dado pelo Verdão, o meia fez embaixadinhas, sorteou camisas e agradeceu ao carinho na chegada ao clube.

Wesley admite estar aliviado com o fim da novela. Ele vem treinando no clube desde que foi liberado pelo clube alemão, no início de fevereiro, e já está entrosado com os futuros companheiros. O Palmeiras, no entanto, vinha encontrando dificuldades para reunir os seis milhões de euros acertados com o clube alemão para bancar a contratação. Por isso, o meia trabalhava sem saber quando poderia, enfim, estrear. Ele está à disposição e liberado para o jogo desta quarta, contra o Paulista, em Jundiaí.

- Estou muito feliz. Toda negociação é complicada, ainda mais porque o Werder não queria me liberar. Tive de comprar essa briga. Não teria como recusar pela grandeza do Palmeiras. Foi complicado, paguei um pouco pela demora, mas agora já estou entrosado com o grupo. Só falta colocar em prática dentro de campo - afirmou.

- É a realização de um sonho, poder vir para uma equipe grande, com história. Estou ansioso, mas tenho que conter minha ansiedade para poder praticar um bom fiutebol. Importante é que sou do Palmeiras.

Wesley, que despontou no Santos em 2010, foi vendido para o Werder após conquistar os títulos do Paulista e da Copa do Brasil. Sem muito espaço, ele resolveu voltar para o Brasil e assinou por cinco anos com o Verdão. Sem ritmo de jogo, ressalta que depende da vontade do técnico Luiz Felipe Scolari para estrear e pede paciência em um primeiro momento.

Apresentado como um “popstar”, o meia admite que a expectativa criada em cima da novela que se transformou sua contratação pode gerar certa pressão excessiva nas primeiras partidas. Ele garante não ter ficado chateado com o fracasso da campanha de arrecadações por meio de doações da torcida, que não chegou a 4% do total pretendido pelo MOP.

- Vamos ver o que o Felipão vai fazer. Não tem como não criar expectativa. Basta ter tranquilidade, paciência, para poder saber administrar uma situação. Agora tudo é válido, vamos nessa, tentar conter a ansiedade para não prejudicar – disse o jogador.

- Não fiquei chateado (pelo fracasso da campanha), é difícil criarmos expectativa em cima de uma situação que não tínhamos certeza. Foi válido, se não os investidores não teriam nem ter aparecido, ajudou - completou.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Após briga, federação proíbe entrada de Mancha e Gaviões em estádios (Postado por Lucas Pinheiro)

A Federação Paulista de Futebol proibiu nesta segunda-feira (26) a entrada das torcidas organizadas Gaviões da Fiel e Mancha Alviverde nos estádios até que sejam apurados os responsáveis pela briga que resultou na morte de um palmeirense na manhã de domingo (25) na Zona Norte de São Paulo. Segundo a federação, a decisão vale até que os responsáveis sejam punidos.

A delegada Margarette Barreto, da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), pediu nesta tarde a proibição para a FPF.  Cerca de 300 torcedores das organizadas se envolveram na confusão. A polícia apura se o confronto foi organizado pela internet.

A briga ocorreu horas antes do jogo entre os clubes pelo Campeonato Paulista. Na briga, o estudante André Alves Lezo, de 21 anos, levou um tiro na cabeça. Ele morreu horas mais tarde e foi enterrado na tarde desta segunda.

Em nota, a federação diz que, "considerando que é dever da entidade preservar a disciplina nos campos de futebol, resolve proibir a entrada nos estádios, até que sejam apurados os fatos e os responsáveis punidos nos termos da legislação em vigor (Estatuto do Torcedor)". A federação não informa como será feita a proibição da entrada das torcidas nos jogos.

Segundo a Margarette Barreto, o pedido de restrição de acesso aos estádios das duas torcidas foi feito apenas à Federação Paulista de Futebol e ainda não é analisado pela Justiça. Vinte e sete torcedores já estavam impedidos de entrar nos estádios. As sanções aplicadas pela federação, no entanto, são apenas administrativas.

A torcida Gaviões da Fiel informou que não foi oficialmente comunicada sobre a proibição e que, por isso, não irá se manifestar. O G1 não conseguiu entrar em contato com a Mancha Alviverde na tarde desta segunda para comentar o caso.

Contra proibição
O gerente de futebol do Palmeiras, César Sampaio, esteve no enterro do jovem e disse nesta que a proibição da entrada de torcidas organizadas nos estádios paulistas pode não inibir a violência entre os adeptos.

“Os torcedores sendo proibidos de ir ao estádio pode até inibir [a violência], mas isso não inibe que eles se encontrem. Esse problema não foi no estádio, foi antes do jogo”, disse Sampaio.

Irmão detido
Um dos irmãos do estudante Andre Alves Lezo foi detido por suspeita de participar do confronto entre palmeirenses e corintianos na Zona Norte de São Paulo. O jovem Tiago Alves Lezo chegou a ser levado para delegacia e liberado após ser citado no boletim de ocorrência sobre o caso.

Ao todo, foram registrados três boletins de ocorrência no 72º Distrito Policial em decorrência da briga na Avenida Inajar de Souza. A Polícia Civil listou sete pessoas como suspeitas de agressão e outras sete como vítimas. Tiago Alves Lezo e outro jovem foram detidos em uma moto por suspeita de porte de arma.

Como a arma não foi encontrada, eles foram submetidos a exame para verificar resíduos de pólvora nas mãos. Em outro boletim complementar dos dois anteriores, o pai de Andre Lezo, que é policial militar, aparece como declarante que seu filho morreu.

Além de Tiago, outro irmão do jovem assassinado já havia se envolvido em brigas entre torcidas. Segundo a Federação Paulista de Futebol, Lucas Alves Lezo, vice-presidente da Mancha Alviverde, participou de um confronto com integrantes de uma torcida organizada do Corinthians no dia 5 de fevereiro e, por isso, foi proibido de ingressar em estádios.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Jogo inesquecível de Chico Anysio foi bela virada do Vasco na Mercosul (Postado por Lucas Pinheiro)

O Brasil perdeu o humor fino, inteligente, antenadíssimo, que lhe conferiu a camisa 10 na seleção dos mestres do sorriso. Aos 80 anos, Chico Anysio saiu de cena nesta sexta-feira tão triste para o país após dura batalha para se recuperar dos sérios problemas de saúde nos últimos meses. Num momento de reação, em 2011, voltou às telas no "Zorra total", na Rede Globo, com a Salomé, de Passo Fundo, uma das centenas de personagens marcantes que criou. Nesse período, abriu as portas de sua casa, na Barra da Tijuca, para falar de futebol. A entrevista foi ao ar no dia 17 de maio de 2011 e é republicada nesta sexta, em sua homenagem. Naquele agradável dia, o humorista pegou emprestada a alegria do dublê de jogador Coalhada e a inspiração do Pantaleão para contar suas histórias. Sem exageros...

Uma das mais interessantes na vida do humorista foi a troca de camisas. Sim, Chico assumiu sem constrangimento que torceu por vários clubes. O Palmeiras foi o único que jamais deixou de ter espaço. Vasco, América e Flamengo já se revezaram na preferência carioca, especialmente nos últimos anos, pelo fato de Chico morar há muito tempo no Rio. Cruzeiro, Grêmio, Santa Cruz e o Inter, do amigo Falcão, contaram também com a simpatia do humorista, que há anos não largava a camisa cruz-maltina.

Talvez por isso, além do fato de ter sido comentarista de futebol no rádio e na TV e criado no mundo do futebol - o pai foi presidente do Ceará -, ele não fosse daqueles de comemorar muito a vitória do time. Mais contido, estilo blasé, confessou, no entanto, que uma partida o tirou do sério. Justamente quando o coração estava dividido. Perto do Natal de 2000, naquele 20 de dezembro, Palmeiras e Vasco, os preferidos do coração de Chico, decidiam a Copa Mercosul. O Verdão fez 3 a 0, mas o Gigante da Colina conseguiu virar para 4 a 3 de forma sensacional. A partida marcou não só o humorista como todo vascaíno que viu aquele duelo.

- Eu sou Vasco e Palmeiras. O primeiro time pelo qual torci foi o Palestra Itália. Quando moro em São Paulo, prefiro o Palmeiras. Quando moro no Rio, prefiro o Vasco. Esse jogo eu vi em Belo Horizonte, onde eu prefiro... o Cruzeiro. Assim que o Palmeiras fez 3 a 0, pensei que estava resolvido. Naquele momento, não torcia para nenhum. Aí, vi quando o Palmeiras perdeu o jogo: o técnico botou o time marcando homem a homem. O do Vasco (Joel Santana) tirou o Nasa e lançou o Viola, que não tinha marcador. E ele desarmou tudo. O Vasco fez 1 a 3, 2 a 3, 3 a 3 e 4 a 3. Vibrei na virada. Quando o Romário fez o segundo gol, o Palmeiras enlouqueceu, e já fiquei torcendo para o Vasco, que empatou. O Palmeiras abriu o jogo. Juninho Paulista e Romário jogaram muito. Foi uma partida brilhante. - afirmou Chico Anysio, no seu apartamento, na Barra da Tijuca.

'O Vasco é o time da virada...'

O humorista lembrou que estava na cidade mineira em excursão com uma peça. Naquela noite, de folga, resolveu assistir à partida no hotel, na companhia do então empresário, Róbson Paraíso, já falecido. Róbson era torcedor do Náutico e também se deixou contagiar pela espetacular reação do Vasco, que no primeiro tempo não viu a cor da bola. Apenas uma jogada de Romário assustou o Verdão, que aos 35 recebeu um presente de Júnior Baiano. O zagueiro cortou um cruzamento com a mão dentro da área. Pênalti que Arce converteu, abrindo o placar. No minuto seguinte, Magrão aumentou, e aos 45 Tuta marcou o terceiro.

Tanto Chico quanto seu amigo Róbson e o resto da torcida do Vasco não esperavam o que aconteceu nos 45 minutos finais. E, conforme o humorista mesmo lembrou, Viola entrou para esquentar um jogo já praticamente perdido. O Vasco partiu para o ataque e, aos 14, Romário diminuiu de pênalti marcado sobre Juninho Paulista. Nove minutos depois, replay: Juninho Paulista derrubado na área, gol de pênalti do Baixinho.

A partir daí, o cearense que conquistou o Brasil passou a acreditar na virada. Nem a expulsão de Júnior Baiano, aos 32, cortou o otimismo, premiado aos 40 com o gol de Juninho Paulista. E a musiquinha tão cantada nos estádios "O Vasco é o time da virada, o Vasco é o time do amor..." ganhou forma aos 48,  quando Viola iniciou jogada concluída por Juninho Paulista. No rebote, Romário mandou para as redes pela terceira vez naquela noite e iniciou uma grande festa em São Paulo e no Rio. Chico comemorou, mas do seu jeito.

- Eu não grito gol nem pulo. Fui criado no futebol. Meu pai foi presidente do Ceará Sporting. A concentração era no nosso sítio, em Maranguape. Nunca vi um jogador dizer "o Ceará perdeu", "o Ceará ganhou". Era só "ganhei o bicho", "perdi o bicho". Só pensam no dinheiro. Aí, achei o seguinte: eles é que têm que torcer, não eu. Nunca vibrei, nem com a Seleção. Agora, o 4 a 3 do Vasco foi diferente. O outro que eu vibrei foi o do gol do Cocada, na vitória sobre o Flamengo por 1 a 0, na final do Carioca de 1988. Eu estava atrás do gol. O chute do Cocada foi lindo. E a bola espalhou água, estava chovendo... Ele entrou em campo aos 44 do segundo tempo, fez o gol aos 45 e foi expulso aos 46...

Explicação para mudanças de time

Chico Anysio gostava e entendia tanto de futebol que conseguia ser um bom advogado de defesa para as trocas de camisa que já fez como torcedor. Ele não entendia por que se critica tanto quem resolve torcer para outro clube.

- Eu acho o seguinte: você muda de mulher e não é vira-leito. Você muda de rua e não é vira-placa. Você muda de fé e não é vira-cruz. Quando muda de time, é vira-casaca. Por quê? Eu estou Vasco. Se o Vasco fizer uma grande sacanagem com alguém amanhã, eu deixo de ser. Imediatamente - disse o humorista, que já foi comentarista de futebol na Rádio Tupi e na Rede Globo.

Uma das mudanças de time do hurmorista aconteceu em plena viagem, quando voltava de carro de Piraí, escutando o jogo do América. Daí em diante, não trocou mais.

- A equipe jogava contra o Náutico no campo do Vasco. Tinha que empatar para passar para a fase seguinte do Brasileiro. E acabou derrotada por 3 a 0, três gols do Baiano. Eu tinha falado, antes do jogo: "Se o América perder esse jogo, eu paro de ser América. Vou fazer 50 anos, não posso ter uma velhice preocupada. Aí eu voltei a ser Vasco, que tinha sido o primeiro time pelo qual torci no Rio. Tinha deixado de ser Vasco por causa de uma safadeza que a diretoria fez com o treinador, o Gentil Cardoso. Aí, pensei: vou escolher um outro time. E escolhi o maior adversário do Vasco, o Flamengo, que tinha sido o sétimo colocado no Carioca de 1952.

No período rubro-negro, Chico Anysio ficou amigo do treinador paraguaio Fleitas Solich, que era seu vizinho. Certa vez, o técnico, depois de sagrar-se tricampeão carioca com o Rolo Compressor de Dida, Evaristo, Joel, Rubens & Cia., confessou ao humorista que havia rumores de que sairia e já iniciara os contatos - recebera, inclusive, proposta do Boca Juniors, repassada à diretoria, para saber se a intenção do clube era mantê-lo ou dispensá-lo.

- No dia seguinte, ele me falou: "Vou ficar. O presidente disse que só saio do Flamengo quando ele sair." Era o Fadel Fadel. O Flamengo viajou para a Espanha. Quando Don Fleitas chegou no hotel, tinha um telegrama para ele, o dispensando. Aí, pensei: como um clube tem um presidente que dispensa um técnico sem coragem de falar no olho dele? Esse time é muito pequeno para mim. Vou tirar tudo de sujo que tem na camisa. Aí, virei América. Então, tudo tem um motivo. Depois que deixei de ser América, voltei a ser Vasco e não mudei mais. Fui muito bem recebido de volta, ninguém me chamou de vira-casaca. E o time do meu fundinho do meu coração é o Palmeiras - afirmou, mostrando, no entanto, a camisa personalizada que ganhou do presidente cruz-maltino, Roberto Dinamite.

Amigo de Falcão

Os amigos também fizeram o humorista trocar de camisa... regionalmente falando. Gremista em Porto Alegre, Chico Anysio afirmara na ocasião que estava numa sinuca desde que Paulo Roberto Falcão, ex-comentarista da TV Globo, hoje no Bahia, havia assumido na época o comando do Internacional.  Um dos maiores jogadores - senão o maior - da história colorada era  amigo pessoal de Chico.

- Somos muito amigos desde o tempo em que era juvenil do Inter. Na época, eu o indiquei ao Palmeiras. O dirigente foi a Porto Alegre, mas o Inter disse: "Com ele, não tem negócio." Isso motivou o aumento do salário no Inter. E ele ficou grato a mim, porque o indiquei ao Palmeiras. Depois, ficamos amigos. Quando ele foi para Roma,  jogar no Roma, e eu estive lá, ficou como meu cicerone por um dia. Depois, nos encontramos em Santa Catarina. Ele estava com o Mário Sérgio. Quando vou a Porto Alegre, jantamos juntos. A Cristina, mulher dele, é minha amiga também. Então, com o Paulo técnico, não posso torcer contra ele. Então, sou um mau torcedor, torço mais é pelos amigos.

Os craques do Chico

Falcão era também um dos craques preferidos de Chico, que listou os melhores de cada clube pelo qual torceu. Tal como o Professor Raimundo da escolinha mais famosa do Brasil, mostrou todo o conhecimento sobre um dos seus assuntos favoritos. No Flamengo dos anos 1950, citou Dequinha, Rubens, Joel, Dida...

- Esse teve um azar na vida: foi nascer junto com o Pelé.

No América, o humorista fez nova lista de respeito: Canário, Alarcon, Leônidas, João Carlos (de quem foi reserva nos juvenis do Fluminense e num time da Glória) e Ferreira. Isso nos anos 1950 e 1960. Nos anos 1970,  Ivo, Tadeu, Edu, Bráulio... A do Vasco incluiu Walter Marciano, Pinga, Danilo Alvim, Ademir de Menezes, Lelé...  e Roberto Dinamite.

- Quando arrancava do meio-campo, Roberto lembrava o estilo do Ademir. E dava uma bomba... No fim de carreira, recuou para o meio-campo e ainda fez o Romário, que para mim foi o segundo maior jogador do mundo, atrás apenas do Pelé. Olha a minha lista dos cinco melhores: Pelé, Romário, Zico, Di Stéfano e Maradona. O Zico foi para o Udinese, que era o Volta Redonda da Itállia, e sagrou-se vice-artilheiro do campeonato, jogando partidas a menos que o Platini, que era do Juventus, o time campeão.

O que Chico achava do Mané? Para o humorista, o Anjo das Pernas Tortas foi um capítulo à parte.

- O Garrincha era diferente. Uma definição boa para o Garrincha tem o Alceu Valença: "O Luiz Gonzaga foi o Pelé... O Garrincha foi o Jackson do Pandeiro." Ele era aquilo... Um samba de breque, uma melodia especial. Ganhou duas Copas, principalmente a de 62.

Divino, o melhor

A lista do Palmeiras que Chico fez era boa. Oberdan, Waldemar Fiúme, Dudu, César Maluco, Servílio, Tupã, Rinaldo... E nessa lista tinha o preferido, o maior da história do Palmeiras: o camisa 10 Ademir da Guia, o Divino, craque dos anos 1960 e 1970.

- Ademir, para mim, foi o maior jogador do mundo. Botava o jogo no ritmo dele. Tinha o passo enorme. Um dia, o Flamarion, que tinha 19 anos quando trocou o Guarani pelo Cruzeiro, foi obrigado a marcá-lo em todos os lugares, até no banheiro. Pois bem... O garoto saiu de campo aos 20 minutos cansado, sem poder dar entrevista. E o Ademir em campo... 3 a 0 para o Palmeiras. Ele não era lento, a lentidão era aparente. Sofreu uma maldade que o Zagallo fez na Copa de 74, quando o deixou com Alfredo e César no hotel e não levava para treinar. Quando enfrentou a Polônia, foi eleito por oito jornalistas como um dos melhores da Copa, tendo atuado uma partida só - afirmou, com o ar professoral de quem sabia. E vai deixar muita saudade.

quarta-feira, 21 de março de 2012

No 'segundo round', Timão tenta roubar a liderança do Cruz Azul (Postado por Lucas Pinheiro)

No duelo com o Cruz Azul, o Corinthians tem nesta quarta-feira, a partir das 22h, no Pacaembu, a chance de ficar muito próximo da classificação à segunda fase da Taça Libertadores. Depois do empate com os mexicanos na semana passada, o Timão joga agora para assumir a liderança isolada do Grupo 6 e encaminhar a passagem para o “mata-mata”.

O Alvinegro não quer perder novamente a oportunidade de bater um adversário direto pelo primeiro lugar da chave. Apesar do ponto somado na casa do rival, os jogadores corintianos voltaram ao Brasil com o sentimento de que poderiam ter vencido, principalmente pelo domínio da partida e das quatro chances claras de gol perdidas.

Um triunfo colocará o Timão com oito pontos, um acima do Cruz Azul, na primeira colocação. De quebra, deixará a equipe dirigida por Tite bem perto de assegurar a vaga, já que restarão apenas duas rodadas – Nacional-PAR, em Assunção, e Deportivo Táchira-VEN, em São Paulo.

O uruguaio Martín Vázquez apita a partida. Os auxiliares são os também uruguaios Maurício Espinoza e Marcelo Costa. A Globo transmite o jogo ao vivo para os estados de SP, RS, PR, MS, MT e CE, além das cidades de Uberlândia-MG e Ituiutaba-MG. Você acompanha também, em Tempo Real, no GLOBOESPORTE.COM.

As escalações:

Corinthians: Tite manterá a formação que entrou em campo nos dois últimos jogos da Libertadores. Assim, o volante Edenílson continuará improvisado na lateral direita. Alessandro e Weldinho estão recuperado de lesões musculares, mas continuam fora por opção do treinador. A escalação é a seguinte: Julio Cesar, Edenílson, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Alex e Danilo; Jorge Henrique e Liedson.

Cruz Azul: mesmo tendo machucado o ombro direito no último fim de semana, o meia Christian "Chaco" Giménez viajou com a equipe e deve jogar. Em contrapartida, o zagueiro Julio Domínguez, que se lesionou no duelo da última semana, não se recuperou e desfalcará o time. Provável equipe: Corona, Gerardo Flores, Jair Pereira, Mariaca e Cortés; Castro, Gutierréz, Maranhão, Giménez; Orozco e Villa.

quem esta fora

Corinthians: Paulo André (joelho direito) e Wallace (tornozelo esquerdo).

Cruz Azul: Waldo Ponce (tornozelo esquerdo), Gerrardo Torrado (problema muscular) e Julio Domínguez (problema muscular).

 fique de olho 2
Corinthians: Paulinho foi um dos principais jogadores do Timão no duelo na Cidade do México. Com a rápida chegada ao ataque, o volante surpreendeu o adversário e teve boas chances para marcar. Desta vez, com o Cruz Azul mais fechado na defesa, volta a ser uma das apostas de Tite para abrir espaço no setor ofensivo.

Cruz Azul: titular nos três jogos da equipe, Javier Orozco é o artilheiro da equipe com três gols na Libertadores, metade dos marcados pelo time de Enrique Meza na competição. Na partida contra o Nacional, no Paraguai, marcou os dois gols da vitória.
header o que eles disseram

Tite, técnico do Corinthians: “O primeiro aspecto é a maturidade da equipe em saber que não vai facilitar em nada porque fez um grande jogo lá. Se saísse com a vitória, seria plenamente justo pelo desempenho. Mas foi um jogo que passou. Precisamos dessa maturidade para saber que teremos uma dificuldade igual ou maior”.

Enrique Meza, técnico do Cruz Azul: “Assim como o Corinthians, necessitamos vencer, pois ainda não estamos classificados. Necessitamos somar mais pontos e não podemos renunciar nenhuma partida”.

números e curiosidades


* Corinthians e Cruz Azul já se enfrentaram três vezes pela Libertadores. Em 2003, as duas equipes caíram no mesmo grupo e o Timão venceu por 1 a 0, no Pacaembu, gol de Liedson, e perdeu por 3 a 0, no México, gols de Campos, Cacho e Palencia. Semana passada, houve um empate sem gols no México.

*O Corinthians disputou 19 partidas na temporada 2012, obtendo dez vitórias, sete empates e duas derrotas, com 24 gols marcados e 13 sofridos. Danilo e Émerson, com três gols, são os artilheiros corintianos no ano, seguidos por William, Ramirez, Elton e Paulinho, todos com dois gols. Este ano, Tite já utilizou 31 jogadores diferentes. O goleiro Júlio César e o volante Paulinho foram os que mais atuaram, com 16 partidas cada.

*Atual campeão brasileiro, o Corinthians tem a característica de marcar poucos gols. Em suas últimas 53 partidas, o Timão conseguiu apenas uma vitória por mais de dois gols de diferença. Isso aconteceu no dia 9 de outubro de 2011, quando venceu o Atlético-GO por 3 a 0, no Pacaembu, pelo Campeonato Brasileiro.

* Este ano, das dez vitórias que o Timão obteve, apenas três foram por mais de um gol de diferença, todas por 2 a 0, diante de Guaratinguetá e Portuguesa, no Paulistão, e Nacional, na Libertadores.

* O Cruz Azul participa pela terceira vez da Taça Libertadores. A equipe do México disputou em 2001, sagrando-se vice-campeã após uma decisão com o Boca Juniors. Na oportunidade, a equipe mexicana perdeu o título nos pênaltis, após uma histórica vitória em La Bombonera por 1 a 0. Em 2003, o Cruz Azul alcançou as quartas de final da competição, quando foi eliminado pelo Santos.

Cruz Azul e Corinthians empataram por 0 a 0, quarta-feira passada, no estádio Azul, na Cidade do México. O Timão dominou praticamente toda a partida, mas não conseguiu marcar. Os donos da casa só reagiram nos minutos finais, quando Chicão salvou em cima da linha uma cabeçada de Omar Bravo.

domingo, 18 de março de 2012

Button abre a temporada com vitória na Austrália; Senna e Massa se tocam e abandonam



Button assumiu a ponta do GP da Austrália logo após a largada e não foi incomodado

ton abre a temporada com vitória na Austrália; Senna e Massa se tocam e abandonam



Button assumiu a ponta do GP da Austrália logo após a largada e não foi incomodado
Jenson Button começou a temporada 2012 da Fórmula 1 com o pé direito. Neste domingo, o piloto da McLaren não encontrou problemas para vencer o GP da Austrália. Sem ser incomodado pelos adversários, ele recebeu a primeira bandeirada do ano com uma vantagem tranquila sobre o bicampeão mundial Sebastian Vettel; Lewis Hamilton completou o pódio. Já Felipe Massa e Bruno Senna se tocaram e abandonaram a prova.
O choque entre os dois, ocorrido na 47ª volta, completou um fim de semana repleto de problemas para ambos. Massa havia largado em 16º, recuperou algumas posições e fazia uma corrida discreta. Senna, 14º no grid, já havia se envolvido em um toque logo após a largada.
Fernando Alonso fez uma boa corrida e compensou o fim de semana ruim vivido pela Ferrari. O espanhol largou em 12º e terminou na quinta posição, após resistir à pressão de Pastor Maldonado. O venezuelano, companheiro de Bruno Senna, tinha tudo para pontuar, mas perdeu o controle de seu carro na última volta e bateu.
Na largada, a McLaren se manteve à frente dos rivais. No entanto, o pole Hamilton perdeu a liderança para seu companheiro Button. Os dois pilotos da Mercedes também se deram bem: Schumacher assumiu a terceira colocação, seguido por Rosberg. Grosjean, que largou em terceiro, perdeu várias posições e caiu para sexto.
Os dois carros da Ferrari largaram bem e, de certa forma, compensaram suas posições ruins no grid. Alonso, que saiu em 12º, foi para oitavo; Massa, 16º na largada, apareceu em 10º ao fim da primeira volta. Bruno Senna foi tocado pouco depois da largada e foi obrigado a parar nos boxes.
Na terceira volta, Grosjean abandonou após sua Lotus ser tocada pela Williams de Pastor Maldonado. Vettel, 6º no grid, já aparecia em quarto na sexta volta após ultrapassar Rosberg. O bicampeão mundial aproveitou uma escapada de Schumacher para assumir a terceira posição. Enquanto isso, os dois pilotos da McLaren dispararam na frente. Pouco depois de sair da pista, Schumacher abandonou a corrida com problemas no câmbio.
Após a primeira parada nos boxes, Button abriu uma diferença superior a dez segundos para Hamilton, que sofreu com a aproximação de Vettel. O pole position não só impediu a chegada do bicampeão como aos poucos reduziu a distância para o líder, que se queixou de um problema nos pneus à equipe.
Na 28ª volta, Massa foi ultrapassado com facilidade por Räikkönen e Kobayashi e caiu para décimo. O brasileiro trocou os pneus na volta seguinte. Button retomou o bom ritmo e, como Hamilton começou a se queixar de desgaste nos pneus, voltou a abrir uma diferença superior a dez segundos para seu companheiro de equipe.
Na 37ª volta, Petrov abandonou e sua Caterham ficou parada na reta dos boxes em situação perigosa, provocando a entrada do safety car. Vários pilotos pararam nos boxes e Vettel se deu bem, assumindo o segundo lugar. Na relargada, na 41ª volta, Button conseguiu abrir vantagem.
Enquanto Hamilton tentava se aproximar de Vettel, os brasileiros se chocaram em uma disputa por posição na 47ª volta. Bruno Senna e Felipe Massa se tocaram; o piloto da Ferrari levou a pior e foi obrigado a abandonar. Já o piloto da Williams teve um pneu furado, foi para os boxes e voltou à corrida, mas teve sua prova comprometida e abandonou pouco tempo depois.ia, no circuito de Sepang, com largada às 5h (horário de Brasília).
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quarta-feira, 14 de março de 2012

CR7 conta com ‘ajudinha’, Kaká dá assistência, e Real elimina o CSKA (Postado por Lucas Pinheiro)

Foi com tranquilidade que o Real Madrid se garantiu nas quartas de final da Liga dos Campeões. Com outra boa atuação de Kaká, que deu uma assistência, e dois gols de Cristiano Ronaldo, que contou com grande colaboração do goleiro rival, os merengues derrotaram o CSKA por 4 a 1, na noite desta quarta-feira, no Santiago Bernabéu. Higuaín e Benzema completaram o placar para os donos da casa, enquanto Tosic descontou.

Depois de ser eliminado por seis vezes consecutivas nas oitavas de final, o Real pôde avançar no mata-mata novamente – na última temporada já havia derrubado o Lyon.

O adversário da próxima fase ainda é desconhecido. Poderá ser o arquirrival Barcelona, como também a zebra Apoel. Além dos dois, Benfica, Milan, Bayern de Munique, Olympique de Marselha e o vencedor de Chelsea e Napoli estarão no sorteio da próxima sexta-feira, na sede da Uefa, em Nyon, na Suíça.

Kaká dá mais uma assistência

A intenção do CSKA era bloquear qualquer avanço do Real Madrid sem abdicar do ataque. E cumpriu o seu objetivo ao menos em metade do primeiro tempo. Sem o japonês Honda, que não se recuperou de uma lesão, os russos apostavam na dupla Dzagoev e Doumbia para tentar surpreender os donos da casa. Quase conseguiram logo aos sete minutos, quando, em rápido contra-ataque, o russo deixou para o marfinense concluir por cima do gol de Casillas.

O Real não estava dormindo. Tramava as jogadas com a rapidez que lhe é peculiar e, na base da inteligência, mostrou que dava as cartas no Bernabéu. Aos 17, Cristiano Ronaldo fez ótima jogada individual pela esquerda, deixou um marcador no chão e cruzou rasteiro. A zaga do CSKA cortou antes da chegada de Higuaín e viu a bola sobrar para Kaká, que chutou ao lado.

Não houve jeito aos 25, quando Khedira descolou lindo passe para Kaká. A jogada destruiu a linha de impedimento dos russos e deixou Higuaín livre. O brasileiro só teve o trabalho de cruzar para anotar mais uma assistência para o atacante argentino na temporada: 1 a 0.

As coisas poderiam ter sido ainda mais facilitadas para os merengues caso o árbitro Stéphane Lannoy tivesse expulsado Vasily Berezutski aos 31 minutos, depois de o defensor dar um carrinho forte em Cristiano Ronaldo. Ficou só com o amarelo. E o CSKA se animou, colocando Casillas para trabalhar aos 33, em perigosa finalização de Musa.

Frango ajuda o Real

O Real voltou para a etapa final sem modificações. Com a vantagem, seria natural que encontrasse mais espaços para penetrar na zaga adversária. O que dizer quando ainda há uma “ajudinha” extra? Depois de Kaká tentar aos dois minutos, Cristiano Ronaldo ampliou em chute de fora da área, aos nove. Apesar de forte, o arremate não teve a direção desejada. Foi aí que Chepchugov vacilou e engoliu um frangaço.

Àquela altura, somente dois gols salvavam o CSKA da eliminação. Restava, portanto, atacar. Aos 20, Doumbia deixou Oliseh na boa, e esse concluiu para o fundo das redes. O juiz assinalou corretamente o impedimento. No minuto seguinte, no entanto, o atacante marfinense perdeu grande chance depois de driblar Casillas.

Se o CSKA não fez, o Real ampliou e praticamente selou o confronto. Aos 25, em seu primeiro lance, Benzema recebeu de Özil e chutou rasteiro. Chepchugov fez a defesa, mas não pôde impedir o biquinho do francês no rebote. O gol marcou o retorno do camisa 9, que havia se machucado justamente no jogo de ida contra os russos, em Moscou.

A saída de Kaká, aos 30 minutos, coincidiu com um lampejo de reação dos visitantes. Em contra-ataque, Tosic limpou Pepe e acertou um chutaço no ângulo de Casillas. Novamente faltavam dois gols, mas já não havia tempo. E a maldição das oitavas, pelo visto, foi aniquilada de vez com gol de Cristiano Ronaldo, livre na grande área, já nos acréscimos, após passe de Benzema.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Teixeira deixa presidência da CBF e do COL, e Marin assume os cargos (Postado por Lucas Pinheiro)

Depois de 23 anos no poder, Ricardo Teixeira não é mais presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014 (COL). Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, na sede da entidade no Rio de Janeiro, José Maria Marin - vice-presidente do Sudeste e mandatário em exercício após a licença médica de Teixeira na última semana - anunciou que o cartola renunciou aos cargos.

Marin, que foi presidente da Federação Paulista de Futebol entre 1982 e 1986, leu uma carta de Teixeira em que o dirigente dizia: "Hoje, deixo definitivamente a presidência da CBF". No texto, o ex-presidente anuncia Marin, de 79 anos, como seu substituto na confederação - já que é o vice mais velho, como manda o estatuto - e no COL. O paulista disse que ficará no comando da CBF até o final do mandato de Teixeira, em 2015, quando deverão ser feitas novas eleições.

No comunicado, Teixeira deixou um "muito obrigado" à torcida brasileira, lembrou os títulos conquistados pela Seleção desde sua chegada em janeiro de 1989 e considerou injustas as acusações que tem sofrido. "Fiz nesses anos o que estava ao meu alcance, sacrificando a saúde e o convívio familiar. Fui criticado nas derrotas e subvalorizado nas vitórias", dizia o texto. "Presidir paixões não é tarefa fácil. O futebol no nosso país é associado a talento e desorganização. Quando ganhamos, despertou o talento. Quando perdemos, imperou a desorganização", completou.

Na última sexta, o dirigente havia pedido licença médica. Na véspera da Assembleia Geral da CBF, que foi realizada dia 29 de fevereiro, ele passou mal durante uma reunião e teve que deixar a sede da entidade com dificuldades de se locomover. Em setembro do ano passado, Teixeira foi internado por dois dias no Rio de Janeiro devido a diverticulite (processo inflamatório e infeccioso do divertículo - bolsas circulares da parede do cólon que têm ligação com o intestino grosso).

Vice-presidente mais velho da CBF, Marin já foi jogador de futebol do São Paulo e até governador do estado de São Paulo, substituindo Paulo Maluf por alguns meses no início dos anos 80. Mas o dirigente acabou famoso no mundo do futebol em janeiro deste ano por ter colocado no bolso uma das medalhas do título do Corinthians na Copa São Paulo de Juniores. Ao assumir o cargo de Teixeira, Marin afirmou que não haverá mudanças na CBF:

- Assumo a presidência de acordo com o estatuto da entidade e cumprirei o mandato até o final para fazer uma gestão de continuidade ao que vinha sendo feito - disse o novo presidente.

Os 23 anos de Teixeira na CBF

Ex-genro de João Havelange, Teixeira assumiu a CBF em 16 de janeiro de 1989. Com ele no comando, a Seleção conquistou duas Copas do Mundo (1994 e 2002), três Copas das Confederações (1997, 2005 e 2009) e cinco Copas Américas (1989, 1997, 1999, 2004 e 2007). O dirigente também criou a Copa do Brasil (1989) e transformou o Campeonato Brasileiro em disputa de pontos corridos, com turno e returno, a partir de 2003. Sua maior vitória foi conquistada em 2007: liderou a candidatura do Brasil para ser sede da Copa do Mundo de 2014 e, logo em seguida, tornou-se presidente do Comitê Organizador Local (COL).

Antes do carnaval, alguns jornais e sites brasileiros passaram a divulgar que Teixeira deixaria o poder em breve. A esposa e a filha mais nova do dirigente viajaram para Miami, assim como o dirigente, o que aumentou a especulação.

O nome de Teixeira foi envolvido em uma denúncia da TV inglesa BBC, que apontou o dirigente como um dos que teriam recebido dinheiro de forma irregular da agência de marketing ISL (extinta em 2001 por falência). Por causa dessas relações, a ISL teria obtido lucrativos contratos de patrocínio e de direitos de televisão com a Fifa. A reportagem da BBC diz que Ricardo Teixeira e os outros envolvidos chegaram a um acordo com a justiça suíça, pondo um fim à questão. Ex-aliado e atualmente desafeto de Teixeira, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, prometeu em outubro do ano passado que tornaria público os arquivos do "caso ISL" até dezembro. Em janeiro, o dirigente suíço disse que não poderia ainda revelar os arquivos por conta de uma medida judicial. No Brasil, os processos decorrentes dessa denúncia foram arquivados pela Justiça.

Confira a linha do tempo da vida de Teixeira:

1947 – Nasce no dia 20 de junho, na cidade de Carlos Chagas, em Minas Gerais.

Anos 50 – Muda-se para o Rio de Janeiro, após ter sua criação iniciada em Belo Horizonte. Estuda no colégio Santo Inácio. Defende a equipe de vôlei do Botafogo.

Anos 60 – Ingressa na faculdade de Direito, que cursa até o quarto ano. Passa a trabalhar no mercado financeiro. Conhece Lúcia Havelange, filha de João Havelange.

Anos 70 – Casa com Lúcia Havelange, filha de João Havelange, ex-presidente da CBD e da Fifa. Tem três filhos com ela.

1989 – Em 16 de janeiro, é eleito presidente da CBF. Na disputa, vence Nabi Abi Chedid, ex-deputado estadual e presidente da Federação Paulista de Futebol. É o sucessor de Octávio Pinto Guimarães na entidade. Recebe um órgão falido, às vésperas da disputa de uma Copa do Mundo. Com Sebastião Lazaroni de técnico, ganha a Copa América. Nasce a Copa do Brasil

1990 – Na tentativa de dar saúde financeira à CBF, investe em contrato de patrocínio com a Pepsi e mantém a Topper, que vestiu a Seleção nas Copa de 1982 e 1986. Vê nascer uma crise: em foto oficial, jogadores tampam a marca da fábrica de refrigerantes. Na Copa do Mundo, Seleção é eliminada pela Argentina nas oitavas de final.

1991 – Aposta em Paulo Roberto Falcão como treinador da Seleção. Resultados não são bons, e Teixeira logo muda a escolha para Carlos Alberto Parreira. Brasil fica na segunda colocação na Copa América.

1992 – Toma posse em segundo mandato na CBF.

1994 – Aposta de Teixeira em Parreira dá certo, e Brasil é campeão do mundo nos Estados Unidos. Com cinco anos no comando da CBF, dirigente faz futebol brasileiro quebrar jejum de 24 anos. No retorno da delegação, se envolve em uma polêmica. É acusado de forçar a liberação da mercadoria trazida do exterior sem pagamento de impostos. O dirigente foi absolvido da acusação 17 anos depois - em 2011.

1995 – Já com Zagallo de técnico, vê o Brasil ser vice-campeão da Copa América.

1997 – Separa-se de Lúcia Havelange, o que desgasta sua relação com João Havelange. Tem relacionamento com a socialite Narcisa Tamborideguy. Assina contrato de patrocínio com a Nike, que tinha como diretor o atual presidente do Barcelona, Sandro Rosell. Afasta Ivens Mendes, então presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, acusado de corrupção.

1998 – Volta a ver o Brasil em uma final de Copa do Mundo, mas desta vez com derrota. Após convulsão de Ronaldo, Seleção leva 3 a 0 da França. Vanderlei Luxemburgo é escolhido como novo treinador. Teixeira tem trégua na relação com Zico, convidado para chefiar a delegação no Mundial. Ao cavalgar, sofre acidente, passa por operação e recebe uma placa de ferro na perna.

1999 – Aumenta o número de participantes da Copa do Brasil. Recebe homenagem da CBF, mas sem a presença de Havelange, ainda distante dele. Vê Brasil ser campeão da Copa América.

2000 – Treinado por Vanderlei Luxemburgo, Brasil cai para Camarões nas Olimpíadas. Treinador se envolve em polêmicas fora de campo e é demitido por Teixeira. Aposta em Emerson Leão como sucessor.

2001 – É um dos alvos da CPI do Futebol, no Senado, e da CPI da Nike, na Câmara dos Deputados. Aposta em Luiz Felipe Scolari como treinador da Seleção. CPI do Senado pede indiciamento de Teixeira por evasão de divisas, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e apropriação indébita. Justiça abre processos, e dirigente é absolvido das acusações.

2002 – Brasil é campeão invicto da Copa do Mundo.

2003 – Campeonato Brasileiro passa a ser disputado em pontos corridos. Carlos Alberto Parreira é confirmado como novo técnico da Seleção. Brasil cai na primeira fase da Copa das Confederações. Teixeira se casa com Ana Carolina Wigand, 30 anos mais jovem que ele.

2004 – Seleção Brasileira vai jogar no Haiti. Ação aproxima Ricardo Teixeira de Luiz Inácio Lula da Silva, então presidente da República. Equipe nacional é campeã da Copa América, com vitória sobre a Argentina nos pênaltis.

2005 – Campeonato Brasileiro vive escândalo na arbitragem, com 11 jogos anulados após a descoberta de esquema de apostas envolvendo o árbitro Edílson Pereira de Carvalho. CBF deixa situação a cargo do STJD. Corinthians é campeão, e Inter ameaça levar o caso à Fifa, mas, nos bastidores, é convencido a desistir. Seleção é campeã da Copa das Confederações, goleando a Argentina na final.

2006 – Brasil vai mal na Copa do Mundo da Alemanha. Com atletas acima do peso e festa da torcida na preparação em Wegis, na Suíça, sonho do hexa termina nas quartas de final, com nova derrota para a França. Carlos Alberto Parreira deixa o comando da equipe, e Teixeira aposta em Dunga para mudar a imagem da Seleção.

2007 – Brasil é confirmado como país-sede da Copa do Mundo de 2014, numa campanha liderada por Ricardo Teixeira.

2010 – Brasil cai para a Holanda nas quartas de final da Copa do Mundo da África do Sul. Incomodado com a postura de Dunga, mais fechado do que os treinadores anteriores, Teixeira decide mudar novamente o comando da Seleção. Tenta Muricy Ramalho, que fica no Fluminense, e então aposta em Mano Menezes. CBF reconhece títulos da Taça Brasil e do Robertão como conquistas de mesmo peso do Campeonato Brasileiro.

2011 – Emissora britânica BBC acusa Ricardo Teixeira de receber dinheiro de maneira irregular da ISL, empresa de marketing já falida. Dirigente rebate acusações. Ronaldo Nazário é convidado para integrar o Comitê Organizador Local da Copa de 2014 (COL), no qual Joana Havelange, filha do presidente da CBF, é diretora-executiva. Teixeira é internado, como consequência de uma diverticulite – inflamação no intestino grosso.

2012 - Secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke viaja ao Brasil para visitar algumas obras de 2014. Aldo Rebelo, ministro do Esporte, e Ronaldo acompanham o francês, mas Teixeira não aparece. Esposa e filha se mudam para Miami e parte da imprensa passa a noticiar sua saída da CBF. Após licença médica anunciada no 9 de março, dirigente deixa as presidências da CBF e do COL três dias depois.