terça-feira, 30 de agosto de 2011

Fabiana Murer conquista o primeiro ouro da história do país em Mundiais (Postado por Erick Oliveira)

Saltando 4,85m, Fabiana Murer levou as cores do Brasil para o topo do mundo. A atleta do salto com vara mostrou ousadia e concentração e conseguiu a primeira medalha de ouro do país em um Mundial de Atletismo. Ela entrou para a história do esporte brasileiro, deixando para trás a alemã Martina Strutz, que foi medalha de prata com 4,80m. A russa Svetlana Feofanova ficou com o bronze, saltando 4,75m. Com a conquista outdoor, a brasileira unificou dois títulos mundiais, já que foi campeã indoor em 2010, em Doha.
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- Agora é só felicidade. Eu tive um ano difícil, que não foi como esperava por conta dos meus resultados no começo do ano. Mas eu sempre estive muito determinada para o Mundial e me poupei psicologicamente para isso, sabia que podia fazer um bom resultado e que tinha de passar pelos 4,80m para conseguir a medalha - disse a brasileira, ainda emocionada com o ouro.
A disputa foi acirrada entre a brasileira e Martina, que mostrou segurança e conseguiu os 4,80m na primeira tentativa com a marca. Fabiana, por sua vez, alcançou apenas na segunda, ficando atrás da alemã no critério de desempate. Sem medo, Murer encarou o desafio e colocou o sarrafo em 4,85m. Com um salto seguro, ela ''virou o jogo'' e acabou jogando a pressão para a adversária, que não conseguiu passar pela marca, ficando com a prata.
Isinbayeva decepciona e fica sem medalha
A decepção ficou por conta da musa e bicampeã olímpica Yelena Isinbayeva. A atleta russa saltou apenas 4,65m, não conseguindo passar pelo sarrafo a 4,75m e 4,80m. Assim, ela deixou Daegu sem nenhuma medalha, na sexta colocação. Bicampeã mundial (2007 e 2005), Yelena ficou parada por um ano e não conseguiu recuperar o ritmo ideal para voltar a brilhar e repetiu o Mundial de 2009, em Berlim, quando também decepcionou e não conseguiu acertar nenhum salto. Na ocasião, a russa surpreendeu quando, 11 dias depois do fracasso, saltou 5,06m em uma etapa da Golden League, batendo o recorde mundial.
Visivelmente chateada, a russa afirmou que seu objetivo é melhorar seu rendimento já para os Jogos de Londres-2012. Apesar do semblante triste, Isinbayeva confessou estar feliz pela vitória histórica da amiga Fabiana Murer.
- Estou muito triste, mas tenho que pensar no futuro. O próximo passo é Londres. Mas a Murer é um grande atleta, que merecia esse título - disse Yelena.
Fabiana foi ousada desde o começo da prova, quando deixou claro que queria brigar pelo ouro. Assim como a rival Yelena Isinbayeva, ela optou por não saltar 4,70m, indo direto para os 4,75m. Em sua primeira tentativa nos 4,75m Murer mostrou que a decisão foi correta e passou sem dificuldade. Segundo o treinador da atleta, Elson Miranda, a decisão foi bem pensada.
- Não adiantaria saltar 4,70m para o que nós estávamos planejando. Por isso, ela preferiu ir direto para os 4,75m. Fizemos a coisa certa para quem busca uma medalha - disse Elson.
Campeã mundial de 2009, em Berlim, a polonesa Anna Rogowska, não conseguiu passar de 4,70m.



sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Na reação, Brasil bate EUA e fecha fase final em primeiro no grupo B (Postado por Erick Oliveira)

Depois do susto no primeiro set, o Brasil reagiu e venceu os EUA por 3 sets a 1 (22/25, 26/24, 25/21 e 25/20), na madrugada desta sexta-feira, no Macau East Asian Games Dome (China), e encerrou a fase final do Grand Prix na liderança do Grupo B, com 100 % de aproveitamento (nove pontos). Após um início muito ruim, o sexteto brasileiro, que já estava classificado para as semifinais, reagiu e obteve a 12ª vitória na competição.
Na disputa por uma vaga na decisão, o Brasil enfrentará a Rússia, algoz na decisão do Campeonato Mundial, em 2010. Comandada por Goncharova e Gamova, a equipe europeia não se abalou com a torcida contra, bateu a China por 3 sets a 0, parciais de 25/21, 25/11 e 25/23, e terminou a fase final na segunda colocação do Grupo A. Sérvia e Estados Unidos fazem o outro confronto da semifinal.
Sem contar com Mari e Paula Pequeno, lesionadas, as brasileiras entraram em quadra desconcentradas e acompanharam um autêntico passeio das adversárias no primeiro set. Com 6 a 0 contra, a seleção, que tinha Natália e Fernanda Garay como ponteiras, só conheceu seu primeiro ponto após um erro de saque cometido por Logan Tom.
O vareio americano seguiu no decorrer da parcial, com a vantagem americana chegando a 16 a 6 e já indicando uma facílima vitória dos EUA. José Roberto Guimarães, no entanto, fez alterações providenciais na equipe (principalmente a entrada de Sassá), que fizeram com que o Brasil finalmente acordasse e reagisse, reduzindo a diferença para 19 a 15 e depois 22 a 20, porém não o suficiente para impedir a derrota por 25 a 22.
A segunda parcial começou com panorama invertido. Muito mais ligadas, as meninas brasileiras chegaram a abrir 5 a 1, porém, novamente cometendo erros pouco comuns até então no Grand Prix, permitiu a igualdade. Restabelecida a eficiência, a seleção se reencontrou, esticando o marcador para 11 a 6 e 15 a 9. As americanas, no entanto, cresceram e conseguiram empatar em 23 a 23. Mas um bloqueio de Thaisa, até então surpreendentemente zerada no fundamento, deu a vitória no set ao Brasil, por 26 a 24.
O equilíbrio foi a tônica da parcial seguinte. As equipes se alternaram na dianteira, mas o time brasileiro parecia mais regular do que nos sets anteriores, indo para a primeira parada técnica com 8 a 6 a seu favor. Daí em diante, o quadro brasuca não ficou mais atrás, selando o parelho set em 25 a 21, após ataque de Natália.
Recomposta na partida, a seleção foi para a quarta parcial decidida a matar o jogo. Com um início avassalador, o Brasil logo impôs 5 a 0, mostrando uma supremacia até então não vista no jogo. Mas o panorama imediatamente se alterou novamente, com outra reação do time americano que, mais uma vez, foi buscar o empate, deixando tudo igual em cinco pontos.

Retomando o rumo, o sexteto nacional voltou a comandar as ações, abrindo para 13 a 9, porém José Roberto Guimarães ganhou uma falta técnica e o time rival, um ponto de graça. Além do prejuízo na pontuação, o treinador viu também uma ameaça de expulsão, o que acabou não se consumando.
Nervos em ordem, o time brasileiro fez sua parte em quadra, controlando o set e, após muito suor e superação, fechou em 25 a 20, garantindo a 12ª vitória no Grand Prix.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Arrasador, Brasil passa pela Itália e inicia voando fase final do Grand Prix (Postado por Erick Oliveira)

O Brasil começou com pé direito a fase final do Grand Prix feminino de vôlei. Sem dar qualquer chance à equipe adversária, o time comandado por José Roberto Guimarães bateu a Itália por 3 sets a 0 (parciais de 25/16, 25/17 e 25/17), nesta quarta-feira, no Macau East Asian Games Dome, na China, e lidera o grupo B ao lado dos Estados Unidos, que derrotaram o Japão pelo mesmo placar (25/22, 25/17 e 25/23). Com o resultado, segundo positivo diante das italianas na competição, a seleção segue com 100% de aproveitamento em dez partidas disputadas.
As meninas brasileiras voltarão à quadra nesta quinta, também às 2h30 (de Brasília) e com transmissão da Globo e do SporTV, desta vez medindo forças com as japonesas. O time nacional encerra na sexta-feira, contra os EUA, sua participação na etapa que classificará quatro equipes (duas de cada grupo) às semifinais do torneio.
As meninas brasileiras já começaram se impondo no duelo com o modificado quadro europeu
(apesar de contar com os reforços de Piccinini, Lo Biaco e Gioli, a camissão técnica italiana resolveu poupar Del Core, Costagrande, Ortolani e Arrighetti). Com um jogo consistente e de muita velocidade, a seleção logo abriu 11 a 4. Mas uma reação das rivais, que diminuíram para 11 a 9, fez o duelo aparentemente mudar de cara e passar a impressão de ficar mais parelho.
Com ótimo desempenho no saque, a seleção, porém, logo se recompôs e tornou a mandar, ampliando o marcador para 17 a 11 e fechando a primeira parcial em 25 a 16 após largada de Sheilla.
A Itália voltou mais agressiva para o segundo set e saltou na frente, fazendo 5 a 3. Mas Thaisa, com um saque arrasador, desmontou a recepção contrária e fez o Brasil virar para 9 a 5, mais uma vez sobrando em quadra. Mari, com dores no abdômen, deu lugar a Fernanda Garay. A ponteira entrou bem e, com grande atuação de Fabiana, quase insuperável na rede, o sexteto amarelo selou a parcial em tranquilos 25 a 17.
O Brasil veio disposto a matar logo o jogo no terceiro set, mas a Itália se aproveitou de alguns erros do ataque nacional e virou para 6 a 5. Muito conscientes e mostrando segurança, as meninas brasucas novamente retomaram as rédeas e abriram 9 a 6. A partir daí o que se viu foi uma irresistível arrancada do time brasileiro rumo à vitória. E, depois de um ataque de Tandara, a seleção fechou o set em 25 a 17 e o jogo em 3 a 0.

Dani Lins, Sheilla, Fabiana, Thaisa, Mari e Paula Pequeno, além da líbero Fabi, iniciaram a partida. Entraram no decorrer Natália, Tandara e Fernanda Garay. Thaisa (17), Sheilla (13) e Fabiana (12) foram as melhores pontuadoras do quadro nacional.
Rússia larga na frente
Em teoria a adversária mais forte do Brasil na competição, a Rússia suou, mas bateu a Tailândia por 3 sets a 1 pelo Grupo A do Grand Prix. Ekaterina Gamova foi a maior pontuadora com 26 acertos, e Morozova se destacou com seis pontos de bloqueio. Ao todo, o time europeu conseguiu 18 pontos no fundamento, contra apenas quatro das rivais desta quarta.
 


domingo, 21 de agosto de 2011

Oscar decide, Brasil dança o vira contra Portugal e leva penta do sub-20

Seleção se vinga de derrota nos pênaltis em 1991 com título suado, na prorrogação, e atuação de gala do camisa 11, que marcou três vezes

Por Victor Canedo Direto de Bogotá, Colômbia

Enrolado na Bandeira do Brasil após o fim da grande decisão do Mundial Sub-20, Oscar enxugava, com alegria e emoção, as lágrimas de herói. O camisa 11, que não havia feito um gol sequer no torneio até a final deste sábado, pode dizer que guardou tudo para quando mais se precisou dele. Em uma decisão suada - foi até a prorrogação -, chamou a responsabilidade e decidiu o título com três gols. Isso mesmo: três gols! Com a façanha do jogador do Inter, o Brasil derrotou Portugal, por 3 a 2, na "dança do vira", e se sagrou pentacampeão da categoria, no abarrotado Estádio El Campín, na Colômbia - o público de 36.048 torcedores foi recorde na história da competição. O titulo brasileiro, que se junta aos de 1983, 1985, 1993, e 2003, teve um gosto de vingança da amarga derrota por pênaltis para os portugueses na decisão em 1991.
O terceiro gol do meia colorado, o mais sensacional, saiu aos 6 minutos do segundo tempo do tempo extra, em um aparente cruzamento - ou não - que morreu no fundo das redes do goleiro Mika, então não vazado até a decisão. Para os portugueses, marcaram Alex e Nelson Oliveira. O brasileiro Henrique, atacante do São Paulo, que ainda desperdiçou grande oportunidade a minutos do fim, terminou a competição entre os artilheiros, com cinco gols, empatado com o francês Lacazette e o espanhol Alvaro Vázquez. Mas levou a chuteira de ouro no critério de desempate de assistências - três - e, de quebra, o troféu de melhor jogador da competição.
oscar gol brasil x portugal mundial sub 20 (Foto: AP)Emocionado, Oscar deixa o campo enrolado na Bandeira do Brasil após vitória (Foto: AP)
A decisão foi acompanhada de perto por ilustres do planeta bola. O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e o técnico da Seleção principal, Mano Menezes, desembarcaram em Bogotá na tarde deste sábado e se juntaram ao mandatário da Fifa, Joseph Blatter, e o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos.
Confira aqui as melhores imagens do penta mundial sub-20 conquistado pelo Brasil
Dois gols em nove minutos e um não marcado
oscar gol brasil x portugal mundial sub 20   (Foto: AP)Oscar comemora com os companheiros o primeiro
gol do Brasil na decisão do Mundial (Foto: AP)
O goleiro Mika precisava apenas de mais 19 minutos sem sofrer gol para estabelecer um novo recorde em Mundiais Sub-20. Só faltou combinar com Oscar. Logo aos cinco minutos, o camisa 11 cobrou falta venenosa da intermediária, a bola desviou levemente na cabeça de Sergio Oliveira e entrou no canto direito, acabando com um jejum de 619 minutos e vazando Portugal pela primeira vez na competição. A marca, portanto, continuou com o próprio Brasil entre as edições de 1985 e 1987: 634 minutos.
A alegria durou pouco. Dessa vez, quatro minutos foram necessários para os portugueses igualarem o placar. Aos 9, Nelson Oliveira escapou pela direita e cruzou rasteiro para o meio da área. Alex se antecipou a Danilo e completou. A resposta veio de forma imediata. Após cruzamento, Nuno Reis cortou de cabeça, a bola quicou na frente de Willian e tocou na trave. Mika ainda se esticou para salvar a bola que chegou a ultrapassar a linha, com gol não assinalado pela arbitragem, evitando o que seria o segundo.
Ritmo diminui
Apesar do placar movimentado, o nível técnico não era dos melhores. Ambas as equipes erravam alguns passes considerados até infantis. Era mais difícil ainda ver uma troca de passes rápida, envolvente. Mas, ao menos nas bolas paradas, o Brasil assustava, sempre com Oscar.
Portugal, por sua vez, depositava as suas maiores esperanças em Nelson Oliveira. Foi com o seu artilheiro, autor de três gols na competição, que os lusos mais levaram perigo. Aos 36, ele recebeu lançamento de Saná, dominou com categoria, mas viu Danilo chegar antes e desviar para escanteio. Dois minutos depois, Mario Rui cruzou para o atacante finalizar por cima.
Se estava difícil para infiltrar com tabelas, o zagueiro Juan resolveu arriscar de longe, aos 43. A bomba de canhota passou perto, mas foi o sinal de que o Brasil passava por dificuldades que, apesar de se tratar de uma final, não esperava.
A prova de que Ney Franco não estava mesmo satisfeito foi vista quando o quarto árbitro levantou a placa de substituição na volta do segundo tempo. Foram duas alterações: Negueba, que já havia aquecido durante parte da etapa inicial, entrou no lugar de Willian. Allan substituiu Gabriel Silva. O mesmo já havia acontecido no decorrer da partida contra o México, na última quarta, pela semifinal: o volante Casemiro foi recuado à zaga, Juan assumiu o lateral esquerda, Allan, a direita, e Danilo acabou deslocado para o meio.
As mudanças não surtiram o efeito desejado, e o Brasil seguia sem mobilidade ofensiva. Só não esperava que em um dos contra-ataques sofresse a virada. Aos 14, Nelson Oliveira avançou despretensiosamente sem ser incomodado por Juan e Casemiro. Sozinho, ele finalizou sem ângulo, mas contou com a colaboração de Gabriel, que falhou no lance e viu a bola passar entre as suas pernas.
Técnico lança seu talismã
oscar gol brasil x portugal mundial sub 20 (Foto: Reuters)Oscar comcemora com companheiros (Foto: Reuters)
A primeira reação de Ney Franco foi colocar Dudu no lugar de Philippe Coutinho, em noite apagada. Precisando da vitória, o Brasil adotou postura mais ofensiva, enquanto àquela altura Portugal já ocupava o campo defensivo com todos os seus 11 homens.
Até a faixa de meio-campo, o Brasil tinha total liberdade para tocar a bola. Mas era só passar a linha que divide o campo que um batalhão de vermelho e verde se postava à frente. O time de Ney Franco buscava alternativas, principalmente pelas laterais.
Aos portugueses restava a boa e velha tática de esperar uma chance de contra-atacar. Nelson Oliveira, um dos melhores em campo, aproveitou uma dessas oportunidades. Pela esquerda, avançou com velocidade, invadiu a área, mas Gabriel se redimiu.
A essa altura, o sangue fervia e impedia um raciocínio lógico. Juan quase perdeu a cabeça e foi mais cedo para o chuveiro. O zagueiro tentou acertar Julio Alves na intermediária, o tempo fechou, e o juiz levantou o amarelo para o brasileiro. Na seqüência, ele voltou a se irritar e reclamou com o juiz uma possível simulação do adversário. Ney Franco, sempre sereno, já exibia um semblante preocupado, até desconfortável.
Foi então que seu talismã entrou em ação. Pela esquerda, em mais uma jogada pelo lado do campo, Dudu mandou para o meio da área e Mika espalmou para o meio da área. Sorte do Brasil que Oscar estava lá para empatar, aos 33.
O gol devolveu a tranquilidade e aumentou a confiança. Daí em diante foi pressão total. Dudu pela esquerda, Negueba pela direita, os chutes pelo meio... E a melhor defesa da competição reservou para os últimos minutos o que mais fez na competição: evitar que Mika fosse vazado.
Prorrogação movimentada
Passado o sufoco dos 90 minutos, já não existia mais tática ou lógica. Nelson Oliveira, exausto e claramente com dores, foi mantido no time mesmo com Ilídio Vale ainda podendo fazer uma alteração. E quando resolveu fazer, Caetano entrou na vaga de Saná, também no limite físico.
A única opção era arriscar. As duas equipes foram ao ataque. Dois times abertos e com muitos espaços. Em uma investida rápida, Caetano recebeu pela direita, entrou na área e, por preciosismo, tentou encobrir Gabriel, que se agigantou para salvar.
Em seguida, o Brasil também assustou. Danilo e Romerick dividiram, e a bola passou rente à trave de Mika. Danilo ainda tentou um golpe de misericórdia em chute de fora da área, mas Mika defendeu em dois tempos e evitou que Oscar aproveitasse novamente.
Mas os deuses do futebol dariam a Oscar uma nova chance, a chance de marcar o terceiro e virar o herói do pentacampeonato, o primeiro jogador a fazer três em uma decisão de Mundial.  Foi de fora da área, aos 6 minutos do segundo tempo da prorrogação. E pouco importa se o meia tentou cruzar ou chutar. A bola entrou. Golaço!
Portugal pressionou no fim, Henrique perdeu chance cara a cara, mas o destino já estava selado mesmo naquele chute que valeu muito, valeu o título.
Brasil 3 x 2 portuGal
Gabriel, Danilo, Bruno Uvini, Juan e Gabriel Silva (Allan); Fernando, Casemiro, Oscar e Philippe Coutinho (Dudu); Henrique e Willian José (Negueba) Mika, Cedric (Julio Alves), Roderick, Nuno Reis e Mario Rui; Pele, Saná (Ricardo Dias), Danilo e Sergio Oliveira; Nelson Oliveira e Alex (Caetano)
Técnico: Ney Franco Técnico: Ilídio Vale
Gols: Oscar (Brasil), aos 4, e Alex (Portugal), aos 8 do primeiro tempo; Nelson Oliveira (Portugal), aos 14, Oscar (Brasil), aos 33 do segundo tempo; Oscar (Brasil), aos 6 do segundo tempo da prorrogação.
Cartões Amarelos: Henrique, Juan (Brasil); Roderick, Pelé, Sergio Oliveira, Saná, Julio Alves, Nelson Oliveira (Portugal)
Estádio: El Campín (Bogotá). Árbitro: Mark Geiser (EUA). Assistentes: Mark Hurd (USA) e Joe Fletcher (CAN)

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Anderson Silva vai defender o Corinthians a partir do UFC Rio (Postado por Erick Oliveira)

O lutador de MMA e campeão dos pesos médios do UFC Anderson Silva vai assinar nas próximas semanas um acordo para defender o Corinthians. De acordo com a assessoria de imprensa do clube, o contrato, que terá duração de um ano, ainda não foi assinado, mas já está tudo certo para o "Spider" competir no UFC Rio, no dia 27 de agosto, com a marca da equipe.
Uma coletiva de imprensa está sendo montada para explicar o acordo, que deve envolver a criação de uma academia de treinos de MMA no Parque São Jorge com o aval do atleta. Como não usa uniforme na luta, Anderson deve usar o escudo e a marca do Corinthians fora do octógono e no pré e pós-luta.
Torcedor assumido do Corinthians, Anderson vestiu a camisa do clube no octógono após derrotar Vitor Belfort no UFC 126, em 5 de fevereiro. A parceria foi idealizada pela agência 9ine, do ex-jogador de futebol Ronaldo "Fenômeno", e faz parte do plano de gestão de carreira para o lutador.
Anderson Silva defende o cinturão dos pesos médios contra o japonês Yushin Okami no UFC 134, ou UFC Rio, em 27 de agosto, na Arena da Barra, no Rio de Janeiro. O canal Combate transmite ao vivo.