domingo, 27 de outubro de 2013

Sebastian Vettel ganha corrida na Índia e é tetracampeão da Fórmula 1


Antes do fim da temporada, piloto sagra-se o mais jovem tetra da história, aos 26 anos


27 de outubro de 2013 | 9h 17    
Agência Estado

SÃO PAULO - Sebastian Vettel fez o que se esperava dele neste domingo. Largando na ponta, venceu a corrida em Nova Délhi, no GP da Índia, e conquistou antecipadamente o mundial de Fórmula 1 deste ano. Aos 26 anos, o alemão sagrou-se tetracampeão da categoria, o mais jovem piloto a conquistar tal feito.
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O piloto da Red Bull precisava apenas de um quinto lugar para garantir a conquista, mas fez muito mais ao ganhar o GP da Índia, a 16.ª das 19 etapas deste campeonato, realizado no circuito de Buddh.  A vitória deste domingo foi a décima de Vettel na atual temporada, sendo a sexta consecutiva. E o triunfo na Índia confirmou o domínio impressionante da segunda metade do campeonato pelo alemão, que superou com facilidade a concorrência de pilotos que chegaram a almejar ao título nas primeiras provas da temporada, como o espanhol Fernando Alonso, o finlandês Kimi Raikkonen e o inglês Lewis Hamilton.
Com isso, Vettel chegou aos 322 pontos na temporada 2013 da Fórmula 1 e não pode ser alcançado por mais nenhum piloto, mesmo que ainda restem três corridas para o encerramento do campeonato. Por isso, o alemão comemorou neste domingo o tetracampeonato consecutivo, feito que só havia sido alcançado pelo argentino Juan Manuel Fangio, entre 1954 e 1957, e pelo também alemão Michael Schumacher, que venceu cinco campeonatos seguidos entre 2000 e 2004.
Além do título de Vettel, a Red Bull também se consagrou neste domingo como tetracampeã consecutiva do Mundial de Construtores, confirmando ser a equipe dominante da Fórmula 1 nos últimos anos e que faz com Vettel uma parceria praticamente perfeita. Assim, a equipe igualou os feitos de McLaren e Ferrari, únicas equipes que já haviam sido tetracampeãs em sequência, entre 1988 e 1991 e 1999 e 2002, respectivamente. Neste domingo, a possibilidade da conquista de mais um título por Vettel ser adiada nunca foi real, pois o espanhol Fernando Alonso, único piloto que ainda tinha chances matemáticas de ser campeão, teve problemas logo no começo da prova e nem conseguiu somar pontos no GP da Índia.
A vitória de Vettel, porém, chegou a estar sob risco, pois o australiano Mark Webber, seu companheiro de equipe, adotou uma estratégia diferente que poderia lhe render o triunfo. Mas ele teve problemas com a sua Red Bull. Assim, abriu caminho para o triunfo de Vettel, o terceiro nas três edições já realizadas do GP da Índia e o 36º da sua espetacular carreira.  O pódio do GP da Índia foi completado pelo alemão Nico Rosberg, da Mercedes, e pelo francês Romain Grosjean, da Lotus, que ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente. Já o brasileiro Felipe Massa, com um início e final de provas agressivos, foi o quarto colocado.
Com esse resultado, Vettel chegou aos 322 pontos, contra os 207 de Alonso, os 183 de Raikkonen e os 159 de Hamilton. Massa, por sua vez, é o sétimo colocado com 102 pontos. Já no Mundial de Construtores, a Red Bull soma 470 pontos, diante dos 309 de Ferrari, dos 303 da Mercedes e dos 285 da Lotus, as três em uma luta acirrada pelo vice-campeonato.
A CORRIDANa largada, Vettel sustentou a liderança, enquanto os pilotos da Ferrari viveram situações opostas. Massa saltou para a quarta colocação e ultrapassou ainda na primeira volta os dois pilotos da Mercedes, Rosberg e Hamilton, para assumir a vice-liderança.
Já Alonso tocou a asa dianteira em Webber e precisou ir aos boxes logo no começo do GP da Índia, caindo para as últimas colocações. Quem também parou no início para realizar o seu primeiro pit stop na terceira volta foi Vettel, descartando os pneus macios. Assim, Massa herdou a liderança da corrida. O brasileiro, porém, seguiu na primeira colocação apenas até a oitava volta, quando parou nos boxes.  Com uma estratégia diferente, pois largou com os pneus médios, Webber assumiu a liderança e tentou abrir vantagem para os demais concorrentes, enquanto Vettel ia recuperando posições após realizar tão cedo o seu primeiro pit stop. Na 21ª volta, ele já saltou para a vice-liderança ao ultrapassar Pérez.
A partir disso, a disputa pela liderança do GP da Índia se resumiu a uma disputa entre Webber e Vettel, que se revezaram na ponta de acordo com a ordem dos seus pit stops. Mas quando o australiano estava em segundo lugar após realizar a sua terceira e última parada, ele teve problemas no câmbio do seu carro e precisou abandonar a corrida.
Assim, Vettel ficou confortável na liderança do GP da Índia e assegurou com facilidade a sua vitória e o tetracampeonato mundial. A disputa pelas posições seguintes foi intensa, com o alemão Nico Rosberg, da Mercedes, em segundo lugar após ultrapassar Kimi Raikkonen nas últimas voltas.  O finlandês da Lotus ganhou várias posições por ter realizado um pit stop a menos do que os seus principais concorrentes, mas perdeu rendimento nas voltas finais, foi ultrapassado por vários pilotos e terminou o GP da Índia apenas na sétima posição.
O francês Romain Grosjean, da Lotus, foi o terceiro colocado após realizar excelente prova de recuperação, pois largou apenas do 17º lugar. Ele foi seguido por Massa, que chegou a lutar por uma lugar ao pódio, mas terminou o GP da Índia na quarta colocação após largar do quinto lugar. Pérez foi o quinto colocado, à frente de Hamilton. O escocês Paul di Resta e o alemão Adrian Sutil, ambos da Force India, ficaram em oitavo e nono lugares, respectivamente, com o australiano Daniel Ricciardo, da Toro Rosso, em décimo lugar, à frente de Alonso, fora da zona de pontuação.
Mas a festa foi mesmo toda de Vettel, que completou o GP da Índia com uma vantagem de quase 30 segundos para Rosberg, e teve um fim de semana perfeito, com pole position, vitória e melhor volta, além, claro, da conquista do tetracampeonato mundial. A próxima etapa da temporada 2013 da Fórmula 1, o GP de Abu Dabi, será disputada no dia 3 de novembro no circuito de Yas Marina.
Confira o resultado final do GP da Índia:
1º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 60 voltas em 1h31min12s187
2º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 29s8
3º. Romain Grosjean (FRA/Lotus) - a 39s8
4º. Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 41s6
5º. Sergio Pérez (MEX/McLaren) - a 43s8
6º. Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - a 52s4
7º. Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) - a 1min07s9
8º. Paul di Resta (ESC/Force India) - a 1min12s8
9º. Adrian Sutil (ALE/Force India) - a 1min14s7
10º. Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso) - a 1min16s2
11º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 1min18s2
12º. Pastor Maldonado (VEN/Williams) - a 1min18s9
13º. Jean-Éric Vergne (FRA/Toro Rosso) - a 1 volta
14º. Jenson Button (ING/McLaren) - a 1 volta
15º. Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber) - a 1 volta
16º. Valtteri Bottas (FIN/Williams) - a 1 volta
17º. Max Chilton (ING/Marussia) - a 2 voltas
18º. Jules Bianchi (FRA/Marussia) - a 2 voltas
Não completaram:
Nico Hulkenberg (ALE/Sauber)
Mark Webber (AUS/Red Bull)
Charles Pic (FRA/Caterham)
Giedo van der Garde (HOL/Caterham)





Fórmula 1 (#formula1)

           
helcio_greco
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Eu até concordo que o Bruno Senna não é lá um grande coisa como piloto , mas preteri-lo em detrimento desses dois que pilotam pela Williams, Pastor Maldonado e Valtteri Bottas é uma demonstração cabal da maior má vontade com o brasileiro.
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douradoar
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Só para constar: é uma verdade que a F1 perdeu todo o seu glamour que era baseado principalmente na competividade, na audácia e na técnica de pilotos que não eram FABRICADOS em escolinhas de grandes equipes mas no dia-a-dia dos autódromos ingleses onde a meninada passava fome, frio e saudade de casa para conseguir um dia sentar num carro de corrida. Hoje a F1 é movida por U$ cujo faturamento não tem limites e os regulamentos só abrem espaços para a presença de novos patrocinadores que são os verdadeiros MANAGERS dêste esporte que ainda conta com a maioria de seus dirigentes envolvidos em negociatas mafiosas extremamente prejudiciais ao comportamento ético da atividade. Não queiram debitar o fracasso dos brasileiros só na limitação de Rubens e Massa; é bom lembrar que os dois juntos tem 20 vitórias na F1 e são poucos os paises, no mundo, que podem ostentar esses números, sem contar com oito títulos mundiais de Fittipaldi, Piquet e Senna. No caso específico de Massa e Rubens, a Ferrari não poupou os dois transformando bons pilotos apenas em meros auxiliares de um protagonista principal. Schumacker e Alonso além de auxiliados na pista, usufruiram da prepação alheia!!!

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